BUSCAPÉ

sábado, 19 de outubro de 2013

2. NÃO SEJA CRÍTICO OU ATRIBUA A CULPA AO OUTRO


Atribuir a culpa ao outro de forma impulsiva é um jogo muito destrutivo para uma relação e nunca contribui para a unidade. Mesmo que o outro possa ser responsável por um mau momento que possa estar a atravessar, a culpabilização é uma via para o ressentimento mútuo e para a divisão. Às vezes as coisas ruins acontecem, isso é apenas a vida a expressar-se. Olhe para o seu parceiro como alguém que pode falhar, mas que pode igualmente alinhar o seu comportamento se tiver a sua compreensão e compromisso de ajuda. Olhe para os recuos e para alguns dos problemas que vão surgindo, como uma oportunidade para fortalecer o seu relacionamento, isso vai ajudá-lo a evitar a tentação de culpar o seu companheiro.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

1. EVITE FAZER SUPOSIÇÕES NEGATIVAS

Se acontece alguma coisa que você não tem controle, não piore as coisas, assumindo que a sua vida vai ser catastrófica. Se enfrenta algum problema que o incomoda, assuma-o junto do seu parceiro. Evite colar-se à sua angústia, raiva ou irritabilidade e com isso vitimizar-se. Evite fechar-se no seu problema e utilizá-lo como arma de arremesso contra o seu parceiro, julgando que tem legitimidade para ser grosseiro. Ao invés de focalizar as possibilidades negativas e expressar a sua negatividade de forma destrutiva, sente-se com o seu parceiro e discuta as possíveis soluções. Se você trabalhar em conjunto de uma forma criativa pode ser capaz de transformar esse desafio numa oportunidade. Esta é a hora de deixar que o seu relacionamento brilhe.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CRESCIMENTO CONJUNTO FACE AOS DESAFIOS.

Há determinadas atitudes e comportamentos que podemos ter para proteger o relacionamento quando enfrentamos tempos difíceis. Quando a pressão sobe, existem formas para manter os parceiros próximos e sensíveis aos problemas do outro. Com uma perspetiva de proximidade e compaixão e com a implementação de comportamentos assertivos, as experiências desafiadoras podem realmente unir os parceiros e promover o seu crescimento e bem-estar. Claro que não ficarão imunes ao stress. Mas se trabalharem em conjunto e se conseguirem propor-se a enfrentar os seus desafios como uma parceria unificada, isto certamente irá reforçar a sua ligação e adicionar uma nova profundidade ao relacionamento.

10 formas de reduzir o stress no seu relacionamento.

Quando o stress se faz sentir mina muitas áreas da nossa vida, como por exemplo, os relacionamentos íntimos. À medida que somos afetados pelo aumento da tensão, dos problemas pessoais, da irritabilidade, e a capacidade de tolerância à frustração diminui, podemos ver o nosso relacionamento prejudicado. A ansiedade e as pressões da vida cotidiana ou de problemas económicos têm vindo a infiltrar-se na sua vida familiar? Quando estamos stressados, olhamos para a nossa casa como um porto seguro onde podemos encontrar alívio e conforto. Um relacionamento feliz pode fazer toda a diferença em momentos difíceis. Infelizmente, mais e mais casais estão experimentando a influência negativa do stress na sua relação com o seu parceiro.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Deixe de reagir: Escolha a sua resposta em consciência afirmando quem você quer s

Ao longo da vida muitos são os momentos em que reagimos sem pensar. As nossas emoções tomam conta de nós e consequentemente os nossos comportamentos parecem ter vida própria. Deixamos de estar no controle da nossa mente, os maus hábitos, as frustrações, o orgulho ferido, as mágoas, as expetativas defraudadas toldam-nos o raciocínio e, a propensão para as ações irrefletidas aumenta drasticamente. Quando entramos num estado de reação emocional, na grande maioria das vezes saímos a perder. As ações não estão sobre a autoridade da consciência, conduzindo-nos a comportamentos que mais tarde não nos orgulhamos ou que nos prejudicam a vida. A boa notícia é que podemos aprender a perceber que existe um “espaço de decisão” antes de reagirmos. Se conseguirmos trazer para a consciência a ideia de que podemos aprender a utilizar esse espaço que fica entre o estímulo e a resposta, certamente passaremos a ter mais controle sobre os comportamentos e ações que queremos realizar. Com essa consciência mais desenvolvida, podemos encontrar a liberdade de resposta. Podemos livrar-nos de grande parte dos condicionalismos das emoções negativas, e com isso, aumentarmos a consciência emocional afirmando quem queremos ser a todo o momento.

”Entre o estímulo e a resposta existe um espaço. Nesse espaço está o nosso poder de escolher a nossa resposta. Na nossa resposta encontra-se o nosso crescimento e a nossa liberdade. “ -Victor Frankl

Quando conseguimos entender que nós temos a capacidade de não reagir a determinados estímulos, sejam eles externos (agressões verbais, stress, ansiedade, injustiça, perda) ou internos (sentimentos, sensações físicas, pensamentos, imagens, frustração, mágoa, dor emocional) ficamos com a possibilidade de aprender a agir mais em consciência e de acordo com o resultado pretendido. Quando somos confrontados com alguma situação que nos impele para uma determinada reação particular, ao invés, podemos escolher responder conscientemente.

Se você luta com certos aspetos de si mesmo, pense em encontrar o seu “espaço de decisão” para responder, ao invés de reagir por reflexo, fazendo o seguinte:

CONSIDERE A PESSOA QUE VOCÊ GOSTARIA DE SER
Pense sobre a pessoa que você gostaria de ser, especialmente nas áreas em que investe e pretende sentir-se realizado. Por exemplo, você pode não gostar da sua tendência para ficar rapidamente frustrado ou angustiado perante situações difíceis ou exigentes, querendo em vez disso, ser uma pessoa paciente e confiante. Aproveite o tempo para desenvolver uma visão clara da versão mais grandiosa de si mesmo. Caso exista uma grande diferença entre a pessoa que quer ser e os seus comportamentos e atitudes atuais, decida-se a praticar a autodisciplina para ter mais controle sobre as suas decisões.



PENSE SOBRE O SIGNIFICADO OU ORIGEM DAS SUAS REAÇÕES

Certamente existem razões para a forma como você reage, quer com os outros, com as situações de vida e com você mesmo. Na base das nossas reações estão as emoções e a interpretação que fazemos daquilo com que estamos a lidar. Pode ser útil identificar as situações que funcionam como gatilhos que fazem disparar determinados comportamentos menos assertivos. Depois tentar perceber, porque razão está a sentir determinada emoção, o que pode estar na base desse sentimento, e se esse sentimento deve ou não orientar as suas respostas. Você pode estar ansioso e com medo porque receia não vir a ser eficaz no seu trabalho, porque sempre ouviu dos seus pais que não ia ser ninguém na vida. Essas emoções podem conduzi-lo ao afastamento das responsabilidades, e com isso sair prejudicado do seu trabalho. Neste exemplo, você deveria relembrar-se do ponto anterior e agir de acordo com aquilo que pretende ser (bem sucedido) e não de acordo com o seu sentimento de ansiedade e medo .


OBSERVE O RESULTADO DAS SUAS REAÇÕES
Preste atenção redobrada para os resultados das suas reações. Ao ficar ciente das consequências negativas de alguns dos seus atos, você ficará mais motivado a mudar a sua reação para uma resposta desejada. No primeiro exemplo da angústia e frustração, você poderia notar que a sua impaciência lhe retira clareza de pensamento.

IMAGINE UMA RESPOSTA MELHOR
Pense sobre as formas mais assertivas de responder. Imagine-se a realizá-las e quais as consequências. Imagine também qual seria a sensação de responder mais de acordo com o que você deseja para si mesmo. Continuando com o exemplo do problema da impaciência, você poderia imaginar-se a responder com calma perante o problema e, em seguida, em consciência esforçar-se por encontrar o caminho para uma solução eficaz.


APRENDA UMA ABORDAGEM MAIS COMPASSIVA PARA SI MESMO
A mudança pessoal leva tempo e esforço para efetivar-se, é importante apoiar este processo dentro do projeto de melhoria de si mesmo. A autocrítica negativa só vai minar os seus esforços. Então, em vez disso, pratique ser compreensivo e paciente com você mesmo, tanto quanto você seria motivador de uma criança ou um forte apoiante de um amigo que está trabalhando para desenvolver uma nova habilidade. Seja o seu principal aliado no processo de tornar-se mais consciente das suas respostas e do caminho que quer construir para sentir mais controle na sua vida.

Você pode precisar de aprender algumas habilidades específicas para implementar mudanças significativas na sua vida. Por exemplo, pode querer aprender habilidades na gestão das emoções, gestão da irritabilidade, ser menos tímido, deixar de ter medo de falar em público, ou aprender técnicas de relaxamento. A psicoterapia e mais especificamente as Consultas de Psicologia Online também podem ajudá-lo a aliviar a ansiedade ou a superar a depressão, bem como tratar de qualquer outro problema psicológico ou problema pessoal.

Seja qual for a situação ou problema que enfrenta de momento, se você conseguir entrar no processo de expressar quem você é, irá conseguir criar o “espaço de decisão” que permitir-lhe-á tornar-se na pessoa que você aspira ser.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

PASSO 1: ESTAR PRESENTE E OBSERVAR

Estar ciente e observar as suas emoções, sem rejeitá-las ou evitá-las é extremamente importante para conseguir fazer uma leitura clara acerca do que se está a passar com você, momento a momento. Estar presente significa também não se dissociar, alienar, suprimir ou entorpecer as suas emoções. Estar presente, significa ouvir a si mesmo. Na presença de sentimentos de dor emocional, tristeza, medo, é mais desafiador e difícil ficar presente e observar a experiência que decorre em nós. No entanto, evitar sentir determinadas emoções conduz-nos a consequências que podem ser bastante negativas, ao passo que aceitar sentir as emoções permite que você possa diminuir a intensidade das mesmas, ajudando dessa forma a construir resiliência. Estar presente para si mesmo valida o quão importante você é para si mesmo e que tem força para suportar os seus sentimentos, mesmo os mais incómodos.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

O QUE É A AUTOVALIDAÇÃO?

A validação é como a compreensão e empatia nos relacionamentos. Quando fazemos um esforço para compreender o outro e desenvolvemos empatia com ele, isso promove a aproximação e aprovação. Validar as suas emoções e pensamentos, funciona como uma forma de entendimento de si mesmo, promovendo e reforçando a noção da sua identidade. Validar ou vetar (não seguir) aquilo que sente e pensa, irá ajudá-lo a aceitar e entender melhor a si mesmo, o que leva a uma identidade mais forte e melhores habilidades na gestão de emoções intensas. Estar fora do controle (desregulação) das suas emoções é uma experiência dolorosa e prejudicial para o bom desenvolvimento da sua vida. Saber como se autovalidar ou como vetar (não seguir) aquilo que sente e pensa, é importante para aprender a controlar as suas emoções de forma eficaz. A Autovalidação, significa que você pode aceitar a sua experiência interna como compreensível e aceitável. Mas aprender a autovalidar requer muita dedicação e trabalho da sua parte.

domingo, 14 de julho de 2013

Consciência emocional: Validar emoções e pensamentos para seu benefício



Muitos de nós, por vezes, na nossa vida ficamos confusos acerca daquilo que sentimos e pensamos, o que nos conduz a uma indefinição comportamental. Temporariamente temos dúvidas acerca de como agir. Podemos também questionar porque razão nos estamos a sentir de uma determinada forma, ou ainda, porque estamos a ter alguns pensamentos que nada têm a ver com aquilo que gostamos ou pretendemos fazer. Quando enfrentamos situações idênticas à descrita anteriormente, podemos gerar conflitos internos e ver o nosso equilíbrio emocional afetado negativamente. Mas, porque razão isso nos acontece? Porque ficamos atrapalhados com os nossos sentimentos e pensamentos? Porque razão aquilo que sentimos e pensamos, por vezes nos causam tanto mal-estar?

Certamente, uma das razões, é uma consciência emocional pouco desenvolvida. Quando não temos noção do que estamos a sentir, e porque estamos a sentir uma determinada emoção, a tendência é para que possamos agir em automático, em reação, sem a autoridade da nossa consciência. E, por vezes quando agimos por impulso, sem consciência do impacto e da influência que as emoções e pensamentos têm na nossa forma de agir, prejudicamo-nos. Para que possamos aumentar a nossa consciência emocional e passar a agir em consonância com os nossos objetivos, valores e significado de vida, importa validar as nossas emoções e pensamentos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Supere os seus pensamentos negativos e barreiras emocionais



Quando surgem alguns problemas na nossa vida, inevitavelmente surgem-nos pensamentos negativos. No entanto, os pensamentos negativos não têm necessariamente de causar dor emocional, desespero e angústia. Tudo depende da forma como se gere os conteúdos desses pensamentos negativos e a influência que têm nas nossas atitudes, decisões e comportamentos. O problema que enfrentamos relativamente aos pensamentos negativos que nos surgem na mente, não é criado pelos próprios pensamentos negativos, mas sim com aquilo que fazemos com eles. Infelizmente, a compreensão do que se passa na nossa mente nem sempre leva à mudança de comportamentos autodestrutivos (por exemplo, vícios, procrastinação, explosões de raiva) ou remoção de medo. Saber porque você está deprimido, ansioso ou a experienciar dor emocional não significa necessariamente que você se sinta melhor. No entanto, se você se comprometer com atividades promotoras de bem-estar, como, manter-se ativo, ajudar os amigos, os filhos ou familiares, envolver-se em passatempos e atividades criativas, praticar exercício físico, diminuirá a possibilidade de concentrar-se sobre os sentimentos negativos. Entender o que é mais significativo para você na vida (tal como a sua saúde, família ou trabalho) e comprometer-se a tomar ações específicas para atingir as suas metas, pode colocá-lo no controle da sua vida.

ACEITAÇÃO E COMPROMISSO

Quando nos encontramos a passar por dificuldades, quando a nossa vida não está tomando o rumo que desejamos ou não estamos a conseguir perceber o que se passa connosco, ou porque razão nos sentimos de uma determinada forma, é possível que façamos de nós mesmos o bode expiatório, que nos voltemos contra nós, que olhemos para nós com resignação, conduzindo-nos à diminuição de nós mesmos. Este processo é contraproducente para a recuperação. Leva a que a pessoa se afunde ainda mais e entre numa espiral de negatividade.

Perante tal cenário, importa que a pessoa se aceite e aceite também o momento e a situação em que se encontra. A aceitação da realidade que se enfrenta pode ser libertadora, pode permitir o inicio da recuperação. A Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT em Inglês) é uma intervenção de curto prazo que pode ser utilizado na psicoterapia. Esta terapia combina os princípios da Atenção Plena (Mindfulness) com técnicas de motivação e mudança de comportamento. ACT pode ajudá-lo a sair de ciclos de pensamento negativo, aceitar o que você não pode controlar, parar de fugir da dor, e ser mais capaz de tolerar o risco, a falha e a incerteza para colher os frutos de uma vida significativa.

Esta abordagem tem vindo a ser eficaz no tratamento das perturbações da ansiedade, como a fobia social, ataques de pânico, ansiedade generalizada, e das perturbações de humor como a depressão. É igualmente eficaz para pessoas que não conseguem alcançar o bem-estar que desejam devido a situações problemáticas na sua vida. Pessoas que se sintam afetados por um estado de stress agudo ou prolongado. Pessoas que desejam melhorar a sua autoimagem, autoestima e autoconfiança. Esta Abordagem é aplicado por mim nas Consultas de Psicologia Online.




Alguns princípios fundamentais da Terapia da Aceitação e Compromisso são:
EXPERIENCIAR O MOMENTO PRESENTE

Esta abordagem tem na sua base a ideia de que não devemos repudiar a experiencia que estamos a viver no momento. Que é contraproducente suprimir ou evitar as sensações desagradáveis que sentimos no corpo, como também não é aconselhável esforçar-se demasiado para não ter um determinado pensamento negativo, dado que não conseguimos evitar que nos apareça na mente. O que conseguimos sim é orientar a nossa atenção para outros pensamentos criados por nós mesmos. Esta abordagem usa exercícios para ajudá-lo a permanecer presente e focado na respiração ou nos seus pensamentos e sentimentos, ao invés de tentar evitá-los. Os sentimentos são momentâneos, são temporários, e alteram aquilo que sentimos no nosso corpo, assim como aquilo que nos aparece na mente. No entanto, por causa de experiências aprendidas na juventude, muitas vezes desenvolvemos julgamentos sobre as emoções e sobre o que significam para nós quando as estamos a sentir. Levando-nos a identificarmo-nos com elas, conduzindo-nos a frases do género: ”Estou deprimido novamente” ou “Sou um perdedor“.

Quando a pessoa aprende a focar e a descrever as sensações físicas de dor ou ansiedade (por exemplo, sinto o meu peito apertado), ao invés de se sentir impotente ou tentando a distrair-se, você pode perceber que aquilo que está a sentir, apesar de ser desagradável, é suportável, e que acabará por passar. Conseguir suportar e experienciar a intensidade dos sentimentos a surgir e a desaparecer, permite que passe a percecioná-los como experiências passageiras, e não como você julga que é na sua essência.





ACEITAÇÃO DA REALIDADE

A aceitação é muitas vezes confundida com passividade. De acordo com a abordagem da Terapia da Aceitação e Compromisso, aceitação significa: “estar disposto a experimentar o momento presente, mesmo que isso não seja o que a pessoa tenha escolhido.” Isso também significa aceitar as suas experiências de vida e a sua história, ficando também ciente que você não pode livrar-se completamente das experiências de dor e sofrimento. No entanto, o que importa levar em consideração é que, você tem sempre uma escolha sobre o que fazer com aquilo que está a acontecer na sua vida no momento presente.

Perante a dificuldade, a experiência de dor emocional, perante os recuos, os fracassos e a instabilidade emocional é importante abrir-se à aceitação, assumir que a condição humana contém tanto a experiência de sofrimento como de alegria, e que isso é um fato. Ou seja, você não é o seu sofrimento, não precisa ser limitado por ele e pelos sentimentos e pensamentos daí decorrentes. Pelo contrário, você pode viver numa situação desconfortável por um tempo. É preciso esforço, comprometimento e ações para mudar os seus caminhos mentais (a sua estrutura neurológica) até que consiga comportar-se de forma diferente.

Aceitação, implica estar disposto a não evitar pensamentos desagradáveis, sentimentos ou situações que exigem a sua atenção, como por exemplo alguns maus hábitos, vícios, raiva ou procrastinação. Se você quer melhorar a sua saúde mental e força emocional, primeiro precisa ser capaz de olhar e experimentar o impacto do seu sofrimento, entendê-lo, aceitá-lo, para que possa fazer algo para melhorar. Ao mesmo tempo, você pode comprometer-se a fazer o que necessita ser feito através de pequenos passos, cada dia, para ser um pouco mais saudável e caminhar rumo à superação do seu problema pessoal ou problema psicológico. Levantar o véu da autosabotagem pode ser um processo prolongado no tempo, mas certamente valerá a pena.
DESAPEGO: SEPARE-SE DOS SEUS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS

Você não é os seus pensamentos, sentimentos e sensações corporais. Na ACT a pessoa aprende estratégias e exercícios que a leva a ficar ciente daquilo que está a acontecer-lhe sem fundir-se à experiência do momento. A pessoa passa a ser capaz de retirar-se, separar-se e desligar-se dos pensamentos, sentimentos, imagens e memórias desagradáveis e incapacitantes. O termo correto é Desfusão Cognitiva. A pessoa torna-se num “observador do seu ego” para que possa observar os seus pensamentos e experiências a partir de um ponto de vista mais objetivo.

Quando você entra num ciclo de negatividade, de autocrítica exacerbada, quando ativa a mentalidade de vítima, quando começa a evitar coisas que gostava, quando o seu pensamento se torna catastrófico, tende a sentir os seus pensamentos como verdadeiros. Na verdade, eles podem não ser. Certamente, são aquilo que em psicologia apelidamos de mensagens enganosas do cérebro. Ou seja, aquilo que você sente e pensa é influenciado pelas suas expetativas futuras, experiências passadas e autodefinição. Você não precisa deixar os seus pensamentos e sentimentos determinarem o seu comportamento ou quem você é ou pretende vir a ser. Você pode escolher como agir, com base na sua experiência direta (o que você vê, ouve, sente, independentemente dos seus julgamentos acerca daquilo que está acontecendo no seu ser) e seus valores fundamentais. Você pode pensar acerca de um determinado pensamento que lhe surge na mente: “É construtivo, é verdadeiro, serve-me?” e assim por diante. Com base na resposta, você pode optar por levar o pensamento em consideração ou deixá-lo passar, desapegando-se dele. Em vez de fundir-se aos seus pensamentos negativos e depreciativos, você pode optar por mudar a forma como você interage com eles. Pensar que você pode estar a ser estúpido, não faz de você estúpido, é apenas um pensamento passageiro na sua cabeça.
DEFINIR OS VALORES CENTRAIS

Os valores centrais são as coisas na vida que são mais significativas para nós e que enriquecem as nossas vidas. Eles incluem coisas como ser saudável, ser justo, cuidar das nossas famílias, ser responsável, ser simpático, contribuir para o bem da sociedade. Quando as pessoas vêm à minha consulta psicológica, muitas vezes estão tão sobrecarregadas com angústias, sentimentos de autopiedade ou raiva, ou dor emocional, que perderam a noção daquilo que pretendem e do que as deixa realizadas e preenchidas. Mesmo que verbalizem para si mesmo “Eu quero sentir-me bem, e recuperar a minha vida“, o seu comportamento no dia-a-dia não reflete isso, porque estão excessivamente preocupadas com o evitamento do stress diário, pensamentos catastróficos sobre o passado, os eventos dolorosos, ou tentar impedir uma possível ameaça no futuro. Na ACT são propostos exercícios que orientam a pessoa a definir os seus valores e objetivos de vida, e com isso ganhar motivação para se reconectar com as atividades e com as pessoas que promovem esses valores nas suas vidas.




COMPROMISSO COM A AÇÃO MOTIVADA

Para florescermos, para vivermos uma vida autêntica e com um significado, é preciso correr riscos, abandonar a zona de conforto, e tolerar a incerteza e a ansiedade. Significa enveredar por um conjunto de ações motivadas e guiadas pelos nossos valores centrais. Importa alinhar os valores com as ações, para que através da contínua ação a vida se torne rica, preenchida e significativa.

Em consulta a pessoa é conduzida a perspetivar um cenário em que se vê a ter como porta estandarte os seus valores, visualizando as suas ações a serem decorrentes daquilo que gosta, pretende realizar e perspetiva como um propósito de vida. O foco está em agir, não esperar um resultado particular, uma vez que os resultados podem, pelo menos estar parcialmente fora do nosso controle. Para ser bem sucedido não tem necessariamente que sentir-se a todo o tempo feliz, alegre ou sem dor. Para viver uma vida plena, apesar de podermos ter momentos de ansiedade ou dor emocional, importa sobretudo suportar os maus momentos tendo como suporte a ideia de que agimos de acordo com o nosso objetivo. Ao enfrentar o que você teme, o medo acabará por diminuir, e, mesmo que isso possa não acontecer, você vai saber que fez o seu melhor com o que você tem. Isso permite que se movimente na sua vida mais seguro de si mesmo, livre de arrependimentos e sentimentos de culpa.




CONCLUINDO

Na minha experiência na aplicação da ACT, posso dizer que é extremamente eficaz com pessoas que caminham confusas, desesperadas e com dificuldade de mudar hábitos que se têm comprovado como inibidores à felicidade e realização de objetivos. A pessoas passam a ter um maior controle sobre os seus eventos internos, sentindo-se mais capazes para terem um papel mais ativo nas suas vidas. Eu uso os princípios e intervenções baseadas na ACT com muitos clientes para ajudá-los a tolerar situações stressantes, incapacitantes ou desesperantes, no sentido de focarem a sua atenção naquilo que podem e conseguem mudar. ACT pode criar uma base para a esperança eajudá-lo a suportar a dor envolvida na mudança e na superação.

Abraço.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

6 Estratégias para superar o medo irracional



A maioria de nós provavelmente teme coisas que não deveríamos realmente temer, como uma consulta de rotina ao dentista, medo de fazer uma apresentação, medo de uma aranha, medo de uma determinada sensação corporal. Apesar de percebermos, racionalmente, que não devemos temer algo tão bobo, não conseguimos evitá-lo. Na maioria das vezes, esses pequenos medos não nos prejudicam muito, mas há momentos em que eles podem impedir-nos de fazer escolhas positivas, ou podem impedir-nos de viver no presente, como por exemplo, quando alguém monitoriza constantemente o seu corpo à procura de sensações desagradáveis que julga serem ameaças para a sua vida.

Quando o medo, não um medo real, é sobretudo criado por inseguranças, por experiências de insucesso, de perda, de vergonha, de autoestima diminuída, torna-se em algo difícil de lidar. Pode conduzir-nos à paralisação de algumas ações importantes e significativas para a nossa vida.


Exemplo de um comentário no artigo, Aproveite o medo para atingir os objetivos desejados: “Ainda sou medrosa, muitas vezes potencializo o medo. E tenho medo de avião, elevador, de falar em público, de expôr o que penso, de não ser aceite pelas pessoas. Tenho medo que algo aconteça com as pessoas que amo, se assisto um filme de ação fico tensa e tenho medo tambem de traição.”

Exemplo de um comentário no artigo, Como combater a fobia social?: “Sofro também de fobia social.Tenho medo de ficar em qualquer ambiente social, pois meu sentimento é de medo por estar sendo observada, e de fuga, às vezes tento enfrentar. Hoje mesmo eu ia ficar trancada o dia todo em casa no meu quarto, mas pensei, vou fazer um esforço e ir para um aniversário que fui convidada, mas foi muito difícil, sentir-me desconfortável, não conseguir me entrosar com ninguém por insegurança e sentimento de inferioridade que a própria doença faz o portador pensar que é incapaz, que é um fracasso total e que as pessoas vão te rejeitar, e eu fico apavorada no meio de todas as pessoas, principalmente se for alguém do sexo oposto ou que eu já tenha ficado.”
6 PASSOS PARA SUPERAR O MEDO IRRACIONAL

1. Detetar e regular as suas respostas emocionais. A primeira chave para lidar com qualquer medo é aceitá-lo e admiti-lo (nem sempre é fácil se, por exemplo, você é adulto e tem medo de um minúsculo inseto). Também é fundamental aprender a reconhecer a sua resposta emocional ao medo, que se expressa fisicamente (Bbmento acelerado do coração, os músculos tensos, palmas das mãos suadas, nó na garganta, entre outros). Às vezes, o medo, especialmente o medo irracional emerge em nós sem percebemos que estamos com medo de alguma coisa. Só ganhamos consciência do medo quando começamos a prestar atenção aos nossos próprios sinais. Quando prestamos atenção acerca de como nos estamos a sentir, e quando nos estamos sentido dessa forma, somos capazes de trabalhar com essas respostas emocionais ao invés de simplesmente reagir a elas. É, no exato momento que conseguimos detetar a nossa resposta emocional e percebemos que estamos a exagerar na resposta ou nas ações que tomamos, que podemos fazer algo para regular os sintomas desagradáveis associados ao medo.

2. Questionar os seus pensamentos negativos. A melhor maneira de lidar com uma resposta emocional de medo é questionar os pensamentos negativos. Sempre que começar a pensar de forma negativa na presença do seu medo, force-se a parar o seu pensamento. Sempre que inicie um pensamento que lhe retira capacidade, que iniba a ação, que à priori seja derrotista, desencorajador ou pejorativo acerca de si próprio, das coisas ou situações, faça paragem de pensamento, diga a si mesmo “Basta”, “Pára”, depois fique ciente de que é capaz de racionalizar o seu medo irracional. Considere que os pensamentos negativos que está a ter devem-se a uma reação obsessiva do seu cérebro e não propriamente à realidade.

A seguir, reenquadre o seu raciocínio focando-se em pensamentos positivos e construtivos, utilizando a técnica de “Zoom”. Visualize-se a resolver a questão ou como alguns dos seus amigos a resolveriam, foque a sua atenção nesse processo, tal qual uma máquina fotográfica a fazer zoom para capturar uma foto nítida. Tente ter na sua mente uma imagem clara daquilo que poderá funcionar para minimizar ou resolver a situação. Force-se a ter outro tipo de pensamentos, acreditando sempre que irá construir uma solução, “Apesar de ser difícil irei ser capaz”. Ao dar uma ordem direta a você mesmo, irá conseguir organizar-se de forma a construir uma estratégia que aumentará a sua confiança e capacidade de enfrentamento da coisa ou situação temida.




3. Use os seus sentidos para ficar no momento presente. Enquanto você está antecipando as consequências do seu medo, ou monitorizando a possível ameaça, está perdendo o que está realmente acontecendo no presente, o que pode ver, cheirar, saborear, sentir e ouvir. Em vez de dirigir a sua atenção para o seu medo irracional ou para o que teme vir a acontecer-lhe, é melhor focar-se no que está acontecendo no momento, o que inclui todas as coisas que os seus sentidos lhe permitem experienciar. Ao invés de se preocupar com o que está por vir, redirecione a sua atenção para o que está aqui e agora. Mesmo que os seus sintomas de incómodo associados ao medo disparem, você pode direcionar a sua atenção para outras coisas, ou para aquilo que mais importa no momento presente. Esta técnica, permite que, mesmo sentindo medo, você faça o que tem a fazer. E, no exato momento que se propõe a fazer o que necessita de ser feito, aumenta a probabilidade do seu medo desaparecer.

4. Exponha-se gradualmente ao seu medo. Pode ser realmente difícil expor-se ao que você teme. Mas, o seu medo tem de ser superado se você quer melhorar a sua qualidade de vida. É fundamental começar gradualmente a enfrentar o seu medo. Para que isto seja possível, é aconselhável que construa a sua Escala Hierárquica do Medo.

Instruções: liste as situações que você teme / evita, do menos desconfortável para o mais desconfortável. Nível de desconforto (1 = Desconforto baixo; 10 = Desconforto elevado).

Por exemplo, se tivermos alguém que tenha medo de comer fora de casa, na construção da sua escala hierárquica de situações temidas, a pessoa pode atribuir uma nota (indo de 1 a 1o) de ansiedade para cada situação invocada. Em seguida, os itens são ordenados segundo a intensidade crescente das situações.
1 – Almoçar
2 – Almoçar em casa com um velho amigo
3 – Tomar o pequeno almoço num café conhecido, sábado de manhã
4 – Tomar o pequeno almoço na cantina da universidade
5 – jantar sozinho num restaurante conhecido
6 – Jantar na cantina com os colegas
7 – Jantar fora com os pais
8 – Tomar o pequeno almoço fora com alguém do sexo oposto
9 – Jantar fora com alguém do sexo oposto
10 – Jantar em casa do parceiro, com a família dele presente

5. Lembre-se do que você já conquistou. Certamente, você já teve momentos da sua vida em que sentiu medo e conseguiu superá-lo. O que fez de diferente comparativamente com o momento atual? Provavelmente não se intimidou com as consequências do seu medo, ou conseguiu racionalizar os pensamentos negativos e, falar para si mesmo palavras de incentivo e de orientação das suas ações. Ou, simplemente não deu grande importância para o incómodo que sentiu. O problema maior não é sentir medo, é sim, deixar que o medo tome conta de você e, com isso, deixar de fazer coisas que gosta ou precisa fazer. O medo irracional é exatamente isso, irracional, e revendo na sua mente as situações que você já passou e superou, certamente vai sentir-se mais forte e preparado para enfrentar o seu medo.

6. Perante um período de medo, viva um dia de cada vez. Isto pode parecer um clichê, mas é especialmente eficaz quando se trata de lidar com o medo. Alguns tipos de medo estão associados a preocupação elevada com algo que possa vir a acontecer no futuro. Este tipo de cenário pode gerar elevada ansiedade, que coloca a pessoa em estado de alerta constante. É como se a pessoa vivesse momento a momento um medo ilusório, que apenas existe na sua cabeça, construído por uma projeção mental no futuro. O truque para que possa reduzir a angústia da projeção do seu medo, é viver um dia de cada vez, enfrentado o medo um dia de cada vez. Ou seja, é muito mais fácil superar um determinado medo, quando você diz a si mesmo, que só tem de fazê-lo por um curto período de tempo. Coloca assim em marcha as estratégias de redução ou superação do seu medo, para depois, dia a pós dia reproduzir o mesmo processo sempre que o medo se faça sentir. Ao fazer isto, comprova a você mesmo que não tem motivos para estar a projetar a sua preocupação exagerada no futuro, porque cada vez que sentir medo, sabe como reduzi-lo, superá-lo, ou até mesmo extingui-lo.




O SEU MEDO ALIMENTA-SE DO SEU PRÓPRIO MEDO

O medo pode tomar o controle das nossas mentes e fazer-nos acreditar que o perigo é iminente, mesmo quando estamos perfeitamente seguros. Ele pode sobrecarregar as nossas emoções, até ao ponto que ficamos “cegos” e não vemos mais nada a não ser o cenário catastrófico gerado na nossa mente. O medo pode realmente atrapalhar imenso a sua vida, mas só se você permitir. Às vezes, temos mais controle sobre os nossos medos do que julgamos. Nós temos o poder de recuperar o controle sobre as nossas próprias mentes, dirigindo a nossa atenção para o que é racional e verdadeiro. Aprofundei este assunto no artigo, Quem está no comando da sua mente?

Se você não alimentar o seu medo através da criação de imagens catastróficas na sua mente, certamente o seu medo não pode ser crescer, e com isso, a tendência é para que desapareça. Aquilo em que nos focamos, expande-se. Quando você sente um determinado medo e o identifica como irracional e sem razão de ser, mantenha-se firme, não desespere. Claro que os sintomas sentidos no seu organismo podem ser desagradáveis, mas se não ficar alarmado com isso, e perceber que consegue suportar de forma funcional um determinado grau de incómodo, você cria em si mesmo um estado de recursos que lhe devolve o controle dos seus pensamentos. Nesse estado, dirija a atenção para um cenário capacitador, apaziguador ou em que se visualiza a ser bem sucedido nas ações que escolhe ter para resolver o seu problema. Nesse exato momento você deixa de alimentar o seu medo e, a tendência é que diminua.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Força e motivação para a vida



Força, esse conceito a que tantas vezes nos referimos, essa expressão e manifestação que sentimos, que desejamos e trabalhamos para melhorar. Seja força física, força mental, força emocional, força de vontade, a noção de força está implicita em todas as manifestações humanas. E, quando a perdemos, a nossa vida sofre um abalo terrível, tudo parece perder o sentido. Quando a força nos abandona, a vida torna-se mais difícil, menos suportável e mais angustiante. Tal como a força, a motivação faz parte da condição humana. Todos desenvolvemos um motivo para a ação, um significado face a algo que nos move intensamente para um objetivo. Com força e motivação ficamos com o espírito elevado e sentimos ímpeto para a ação.

domingo, 26 de maio de 2013

10. AMAR VALE A PENA

Mesmo que possamos ter tido experiências negativas de amor, quer seja com pessoas ou mesmo com algo a que nos dedicámos de coração, vale sempre a pena amar. A experiência que se sente na vibração da expressão de amor, é algo que nos alimenta a alma, que puxa por nós e nos empurra a darmos o nosso melhor. Vale a pena, apesar das dificuldades e do sofrimento que por vezes se experiencia. Lembre-se sempre da sua grandiosidade, da sua capacidade para amar, do lado bom das coisas e das pessoas, assim você nunca se contém, permitindo desejar o expoente máximo da expressão humana, amar.

Há uma luz no fim do túnel, vale a pena amar, mesmo percorrendo os lugares escuros, a fim de alcançar a luz. Você não está sozinho. Certamente terá sempre por perto alguns dos seus amigos e familiares pronto a apoiá-lo e incentivá-lo. Preencha a sua vida com atitudes positivas e ame as pessoas. Você é mais forte e mais resistente do que você pode imaginar.

10. AMAR VALE A PENA

Mesmo que possamos ter tido experiências negativas de amor, quer seja com pessoas ou mesmo com algo a que nos dedicámos de coração, vale sempre a pena amar. A experiência que se sente na vibração da expressão de amor, é algo que nos alimenta a alma, que puxa por nós e nos empurra a darmos o nosso melhor. Vale a pena, apesar das dificuldades e do sofrimento que por vezes se experiencia. Lembre-se sempre da sua grandiosidade, da sua capacidade para amar, do lado bom das coisas e das pessoas, assim você nunca se contém, permitindo desejar o expoente máximo da expressão humana, amar.

Há uma luz no fim do túnel, vale a pena amar, mesmo percorrendo os lugares escuros, a fim de alcançar a luz. Você não está sozinho. Certamente terá sempre por perto alguns dos seus amigos e familiares pronto a apoiá-lo e incentivá-lo. Preencha a sua vida com atitudes positivas e ame as pessoas. Você é mais forte e mais resistente do que você pode imaginar.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

9. VOCÊ MERECE TODA A FELICIDADE DO MUNDO

Quando pouco a pouco vamos colecionando perdas, mais parece que algo está contra nós, que pela forma como conduzimos a vida não merecemos ser felizes. É pura ilusão. É uma construção da mente, numa tentativa de justificar o injustificável. Todos merecemos ser felizes. Você merece ser feliz. No entanto a felicidade não se materializa por merecimento, é preciso fazermos por isso. Assim que enraíze a crença de que merece ser feliz, fica mais propenso a agarrar as oportunidades que surjam e que possam ser viáveis de ter um retorno positivo. Aprofundei o assunto no artigo: A felicidade é possível mas é opcional

quinta-feira, 23 de maio de 2013

8. BAIXE A GUARDA DO SEU EGO

Desligue o seu ego. Dê-lhe descanso. O seu ego vai querer olhar para trás com arrependimento. É uma forma de proteção de si mesmo. Ele vai querer perguntar:

E se…
Se eu tivesse feito…
Porque as coisas não funcionaram?
Porque não percebi mais cedo que ele era um idiota?

quarta-feira, 22 de maio de 2013

7. DÊ UMA FOLGA A SI MESMO

Não há problema em tirar um dia (ou dias) de folga. Faça o que você precisa fazer para recuperar, curar e recarregar. Fique sentado em casa no sofá o dia todo a assistir a filmes, se for preciso. Sei bem o que isso é, houve dias em que eu me sentia tão em baixo e sem inspiração que eu não conseguia trabalhar. Eu encarei isso com naturalidade, e com isso não me senti mal comigo mesmo. É bastante difícil atravessar a dor emocional, superá-la como se nada fosse e levando a vida tal qual ela é, com todas as suas exigências. Perante a perda é importante abrandar, não devemos querer desempenhar o papel do Super Homem. Devemos sim querer recuperar. Não devemos paralisar-nos no descanso, mas podemos muito bem passar por ele. É uma fase de recuperação com tempo limitado.

domingo, 19 de maio de 2013

6. NÃO RESISTA, NEM QUEIRA SUPRIMIR AS EMOÇÕES NEGATIVAS.

Não resista às suas emoções. Sinta a tristeza, a dor e o luto. Expresse, chore, grite, isso permite que os seus sentimentos fluam ao invés de ficarem engarrafados. Você tem que permitir que as suas emoções sigam o seu curso. Deixe os seus sentimentos fluírem, não se volte contra eles, não caia na autopiedade, evite ter pena de si mesmo. Esforce-se por não dizer: “A minha vida é uma desgraça.” Isso fará com que o seu ego se alimente dessas emoções negativas fazendo com que você se sinta pior.

Aceite as emoções negativas. Fique ciente dos pensamentos negativos que podem vir associados a essas emoções, e se não forem úteis, não os siga. Não lhes dê ouvidos. Ao invés, permaneça com as suas emoções, certamente justificam-se de acordo com o momento que atravessa. Fique com elas, perceba a sua raíz. Como disse no início, sem amor não existe perda. E na presença da perda, que está associado a algo bom na sua vida, surgem as emoções negativas, e estas fazem sentir-se por reação à perda. Ou seja, as emoções negativas emergem associadas a algo bom que deixámos de ter. Quando mais ligados estamos ao que perdemos, maior é o impacto das emoções negativas, assim sendo, elas estão ligadas ao que nos era querido. E por esta razão devemos senti-las. Fazem parte de nós, do que vivemos.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

5. PRATIQUE A GENTILEZA, COMPAIXÃO E COMPREENSÃO SEM BOTA ABAIXO A SI MESMO

É fundamental acalmarmos o nosso espirito quando estamos passando por angústias ou qualquer outra deceção. O impulso para as reações negativas pode ser grande. O sentimento de injustiça pode emergir e com isso progredir para a raiva, que por sua vez pode impelir-nos a algum tipo de vingança. Nenhum destes cenários é construtivo. Ainda que o sentimento de raiva nos possa passar a sensação de força, de ação e energia, importa ser cauteloso para não cometermos atitudes que possamos vir a arrepender-nos mais tarde.

Um caminho mais assertivo é usarmos a nossa consciência e inteligência para que possamos voltar-nos para nós mesmos e perceber que tipo de estado de espirito melhor nos serve. Que estado de ser pode ser mais vantajoso quando deambulamos entre o amor e a perda? Certamente tentarmos recuperar o equilibrio emocional será um objetivo primordial para a recuperação.

Abandonar a crítica negativa sobre nós mesmos é um passo inicial a ser dado para que possamos ficar de bem connosco. Neste estado de ser ficamos com a mente mais clara para perceber que se formos simpáticos e compassivos com os outros, o fardo da perda torna-se mais suportável. O nosso coração reconhece que temos espaço e razões para recuperarmos e voltar a olhar a vida de frente e com significado.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

4. SEJA GRATO



Agradeça. Seja grato pelos belos momentos e memórias que você viveu e pode estimar para o resto da sua vida. Na sua mente agradeça por compartilhar os corações das pessoas que vão passando na sua vida. Eu sinto-me sortudo por ter experimentado a paixão e a euforia de estar apaixonado pela vida e assim pretender continuar. Estou convicto que é muito enriquecedor sermos gratos acerca dos nossos melhores acontecimentos de vida. É com base naquilo que vivemos que os nossos sentimentos emergem, e por tudo isso vale a pena ser grato. Vale a pena ser-se grato pelos nossos amigos, companheiros, familia e pela vida em geral.

domingo, 12 de maio de 2013

3. PERDOE A SI, AOS OUTROS E À VIDA


Perdoe a todos. Melhor ainda, perceba que todos somos falíveis. Todos vamos sendo condicionados pela vida. Vamos construíndo um modelo de atuação no mundo e, com isso em mente, vamos esculpindo a nossa personalidade. A nossa personalidade vai sendo edificada através de alguns traços e características que se vão enraizando de acordo com as nossas crenças, que influenciam a história de vida de cada um de nós. E, por vezes essa história de vida não é a que mais desejávamos ter tido, assim como a história de vida de outros pode interferir negativamente na nossa. Na verdade, não temos de aceitar passivamente todos os erros, falhas, fracassos ou más ações que fazemos ou que os outros nos infligem a nós, de todo. No entanto, podemos esforçar-nos para minimizar as nossas próprias sabotagens, assim como os danos causados pelos outros, não nos vitimizando. E isso é exatamente aquilo que está sobre o nosso controle. Não instituirmos uma mentalidade de vítima.

É importante ficarmos cientes que não temos de sair prejudicados por nós mesmos, pelos outros, ou pela vida. Mas, quando a perda, o dano, ou os problemas se fazem sentir, podemos acionar o nosso entendimento, do quão todos nós por vezes agimos de acordo com as nossas circunstâncias de vida, e com essa ideia em mente, aceitar e perdoar. Não temos que gostar, não temos que carregar a vida dos outros às costas, ou até mesmo viver à sombra do nosso passado menos bem conseguido. Podemos esforçar-nos para enquadrar, entender, e perceber que devido a determinadas circunstâncias algumas coisas tinham de acontecer, tal como aconteceram. É a vida a manifestar-se.

Acresce ainda o fato da vida por vezes se impor com toda a tua brutalidade, com toda a sua natureza incerta. A vida por vezes manifesta-se e prejudica-nos, inflige-nos perdas. Esse impacto arrebatador pode deixar-nos indignados com a própria vida, e levar-nos a um caminho de ressentimento crónico. Para que isso não aconteça, importa acionar o entendimento, aceitar e perdoar, para que o amor possa voltar a sentir-se no coração e a paz nos acompanhe no dia a dia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

2. O AMOR E A PERDA ACRESCENTAM-NOS VALOR

Pela evidência que todos reconhecemos, o amor, acrescenta-nos valor. No entanto, quando esse mesmo amor nos causa problemas ou nos conduz à perda, pode não ser bem assim. Ficamos desesperados, ressentidos, com um buraco no coração, e podemos perder a perspetiva maior, vitimizar-nos, olhar apenas o lado negativo, e totalizarmos a experiência como catastrófica. Como referi anteriormente, sem amor o sentimento de perda não se instala. Se analisarmos por esta perspetiva, se olharmos para o enriquecimento que é podermos ligar-nos e estabelecermos relação próxima com as pessoas, com o meio envolvente e connosco mesmo, provavelmente colocamo-nos numa posição de maior entendimento. O entendimento que nos permite ficar cientes do valor que dista entre o amor e a perda. Essa manifestação de vida que nos enriquece a todos. Sim, tem um preço, o preço elevado da dor associada ao que era nosso, ao que nos dedicámos, ou a quem se dedicou a nós e que irremediavelmente termina. Bem, na verdade não termina, a experiência vive em nós, o valor da experiência vive em nós.

terça-feira, 7 de maio de 2013

1. NÃO SE ARREPENDA DO BEM QUE FEZ E DOS IDEAIS PELOS QUAIS VIVEU

Quando nos ligamos a alguém de forma significativa ou a algo, como uma causa, um objetivo que nos move, ou até mesmo um sonho distante no qual depositamos as nossas esperanças, investimos e damos muito de nós mesmos. E, por essa mesma razão mantemo-nos firmes nesse caminho, o caminho do qual também retiramos retorno positivo na forma de bem-estar, felicidade e realização pessoal. Mas, como tudo na vida muda, e por vezes termina, também o alvo da nossa dedicação, entusiasmo e amor pode terminar ou mudar. Na grande maioria das vezes, quando um relacionamento do qual gostamos termina, quando o nosso objetivo não chega a bom porto, ou ficamos desiludidos e dececionados, podemos ser impelidos ao arrependimento. E o arrependimento é um sentimento que no seu extremo pode manchar o nosso passado, os bons momentos vividos, pode denegrir o esforço que fizemos, os ideais pelos quais vivemos, conduzindo-nos à amargura e rancor. Este tipo de sentimentos negativos e depreciativos, nada de bom nos acrescentam, pelo contrário, acizenta-nos, endurece-nos, angustia-nos e podem impedir que caminhemos de bem com a nossa vida.

Por tudo isto, se sentir arrependimento, analise melhor a sua situação de vida passada. Tente entender as razões às quais se dedicou e investiu o seu tempo. Que valores pessoais suportaram as suas decisões e caminhos. Certamente as suas escolhas, dizem muito de você mesmo. E , quando somos honestos connosco mesmo, quando nos movimentamos pelos nossos interesses genuínos, estamos a fazer o que tem de ser feito. Os resultados, em determinado grau estão fora do nosso controle. Não podemos, nem devemos controlar os comportamentos, as escolhas ou as decisões dos outros. E os nossos comportamentos, atitudes e decisões, apesar de podermos mudar para melhor, nada serve arrependermo-nos. O que nos serve é perspetivarmos um caminho que não nos conduza ao mesmo resultado, mas sim a um que nos sirva.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

10 Lições aprendidas de amor e perda

O sentimento de amor é o sentimento que mais impacto tem na perda. De forma simples, o sentimento de perda está relacionado com algo que nos foi ou é significativo, e do qual nos vimos afastados de voltar a usufruir. Sem amor não existe sentimento de perda. Sem criarmos um forte laço a algo ou a alguém, sem criarmos uma relação com as coisas ou com as pesssoas, não podemos experienciar o sentimento de perda. O sentimento é um marcador que sentimos no nosso corpo na forma de sensação, que se completa com imagens e pensamentos, emergindo um construto no nosso organismo que nos coloca num determinado estado de ser. Sem essa experiência marcante no nosso organismo, associado a algo extremamente significativo para nós, nunca sentiríamos a perda. A perda, de certa forma, é o impacto sentido por deixarmos de poder interrelacionar-nos diretamente com a “fonte” de um dos nossos amores.

De acordo com o que descrevi, uma das provas mais dolorosas que enfrentamos na vida é o sofrimento da perda do amor. E, num determinado ponto da nossa vida, nas mais variadas formas, todos, sem exceção, experimentamos o sentimento de perda. Saber aceitar a dor emocional associado à perda, é um passo fundamental para o restabelecimento da nossa vida. Assim como é importante trabalhar no equilíbrio emocional no sentido de não nos fecharmos em nós e perdermos o nosso bem mais preciso, a nossa capacidade de amar.


“A sua tarefa não é procurar o amor, mas apenas procurar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo que você construiu contra ele.” – Rumi

Certamente, tal como você, também eu tive a minha cota de sofrimento e tempos difíceis. Percebo agora que ao passar por esses desafios, não apenas os ultrapassei, como cresci, fortaleci-me, conheci-me melhor, entendi a natureza da dor, e como essa experiência vivida, partilho para ajudar outros a superarem-se. Cruzei a minha experiência de dor com o meu conhecimento profissional, com as teorias psicológicas, com os autores sábios que sigo, de conversas com amigos, e acima de tudo com a vontade de crescimento pessoal sempre como alimento para seguir em frente.

Apresento algumas estratégias que pessoalmente considero lições de amor e perda, que certamente podem ser-lhe úteis para a superação de momentos difíceis que possa estar a enfrentar :

quarta-feira, 1 de maio de 2013

ACEITAÇÃO E COMPROMISSO UMA VIA PARA A RESISTÊNCIA EMOCIONAL

O termo aceitação usa-se na prática da mindfulness, como a aceitação da realidade presente, daquilo que está a sentir, não tendo que ser necessariamente algo de mau (no caso de sentimentos, pensamentos ou sensações físicas desagradáveis). Aquilo que se sente, é informação que nos chega à consciência através de uma mecanismo de feedback do nosso organismo. Ao perceber isto, permite que você não faça uma fusão da sua experiência interna consigo mesmo. Você não é aquilo que sente, tal como não é aquilo que come, você não é os seus pensamentos, tal como não é aquilo que ouve. Se percebermos esta independência relativamente às nossas experiências internas, ficamos com opção de escolha.

Podemos estar a sentir tristeza e não sermos tristes, podemos estar a ter pensamentos deprimidos e não sermos depressivos, podemos estar a sentir raiva e não sermos pessoas hostis, podemos estar insatisfeitos e não sermos infelizes. Sentimos, mas não somos o que sentimos, e isto é muito capacitador. Ficamos numa posição de conseguir olhar para o nosso problema ou para a nossa dor de uma forma desapegada. Desapego é o oposto de fusão, se nos fundirmos com uma experiência interna considerada negativa ficamos num estado de incapacidade. Se nos desapegarmos da nossa experiência interna negativa, ficamos num estado de capacidade. Diminuímos desta forma a possibilidade de cairmos num situação mental angustiante, e aumentamos as possibilidades de arranjarmos recursos para o nosso equilíbrio emocional.

Na minha prática clínica, utilizo aquilo que se considera a terceira geração de terapias psicológicas que é a Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT). Esta é uma abordagem, que explicitamente enfatiza a propensão que o cliente tem para evitar as experiências internas. O que se pretende é alterar a percepção de evitamento, e promover a aceitação daquilo que o cliente sente. No que diz respeito ao compromisso, tem a ver com a construção de um conjunto de acções que o cliente promove no sentido de se orientar por aquilo que valoriza e quer para ele. Seguindo a sua vida sem entraves provocados pelo evitamento daquilo que tem medo ou que não quer sentir. Esta abordagem permite que a pessoa escolha o caminho que quer seguir, optando por trabalhar e comprometer-se com um conjunto de acções que o conduzam ao sentimento desejado, na maioria das vezes traduzido por: “Quero ser feliz“.

Ao incluir-se a aceitação da experiência interna na vida da pessoa, isto permite que a pessoa consiga trabalhar na sua musculatura emocional, permite que a pessoa consiga ser mais resistente às suas experiências internas de mal-estar, entendendo-as como manifestações da realidade, colocando-se assim numa situação mais capacitada para accionar os seus recursos, construindo uma solução para os seus problemas. No fundo, a aceitação e o compromisso funcionam como um antídoto à hipersensibilidade emocional, à hipersensibilidade dos sentimentos negativos.Você não é os seus sentimentos, não é a sua tristeza, não é o seu mal-estar. Se você perceber que não é aquilo que sente, que você é aquele que sente, se tiver esta consciência, fica numa posição vantajosa. Consegue por comparação, isto é, consegue diferenciar-se entre aquilo que sente e aquilo que é ou que pretende vir a sentir, e assim fazer coisas para alcançar o que deseja: Por exemplo, ser feliz.

Se nos tornarmos mais cientes de como funciona a nossa mente, e porque razão sentimos as coisas que sentimos, ficamos mais aptos a podermos fazer uma opção de escolha. Ficamos mais aptos para escolhermos a possibilidade de sermos felizes.

terça-feira, 30 de abril de 2013

O QUE É ENTÃO ESTA PRÁTICA PRECIOSA?


Quando se usa o termo mindfulness ou atenção plena, referimo-nos à realidade do momento presente, uma consciência sem julgamento ou crítica. Este termo, deriva das tradições budistas, refere-se à capacidade de prestar atenção no momento presente para qualquer estímulo que nos chegue à consciência, internamente ou externamente, sem ficarmos emaranhados ou “presos” julgando ou criticando. Quando se usa a mindfulness na psicoterapia, na maioria das vezes está-se particularmente focado na consciência plena dos sentimentos internos, sem estar apegado aos valores pessoais ou a tentar banir as dores emocionais. Para mim, esta aplicação da mindfulness é terapêutica porque ajuda a promover a aceitação das experiências internas e diminui o evitamento. Ou seja, toda e qualquer experiência interna, como sensações corporais, emoções, sentimentos, pensamentos, independentemente de os consideramos positivos ou negativos, “bons” ou “maus”, são nossos. O ser humano está geneticamente preparado para sentir um espectro alargado de estímulos através dos seus sentidos, não devendo por isso ignorá-los.

O facto de em algumas alturas da nossa vida querermos evitar algumas experiências, ou evitar experiências internas como as já descritas, pode promover ou prepetuar uma variedade de problemas psicológicos. A aceitação através da prática da mindfulness pode servir para diminuir esses problemas. A aceitação, não se trata de ter de aceitar as coisas que lhe estão a acontecer na vida e resignar-se. Não é isso que se pretende, nem é essa forma de aceitação que me estou a referir.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

MINDFULNESS: UMA PRÁTICA PROMOTORA DE BEM-ESTAR

Mindfulness é uma dessas práticas. Foi-se desenvolvendo ao longo de milhares de anos de evolução cultural, efetivando-se como um antídoto para os hábitos naturais da nossa mente (preocupação excessiva), que faz com que a vida seja muito mais difícil do que precisa de ser.Mindfulness (Atenção Plena), é uma atitude particular acerca da experiência, ou uma forma de nos relacionarmos com a vida, que comporta em si o compromisso de aliviar o nosso sofrimento e tornar as nossas vidas mais ricas e significativas. E faz isso sintonizando-nos com a nossa experiência do momento, permitindo-nos estar cientes da razão desnecessária pela qual a nossa mente nos causa sofrimento. Quando a nossa mente caí no terrível hábito dapreocupação exagerada sobre a possibilidade de não virmos a ser felizes, ou de não alcançarmos o que desejamos, ou sobre o que não realizámos no passado, a prática da mindfulness ajuda-nos a centrarmo-nos na segurança relativa do momento presente. Se pretender explorar um pouco mais o tema da preocupação, pondere ler o nosso artigo: Como quebrar o terrível hábito da preocupação.

Quando a nossa mente faz comparações de inveja ou comparações competitivas com os nossos vizinhos, parceiro, ou colegas de trabalho, a prática da mindfulness ajuda-nos a perceber que é o protesto actual, e não o possuir menos, ou ter menos dinheiro em si que causa o sofrimento. Mesmo quando a doença ou a morte nos bate à porta ou das pessoas que mais gostamos, mindfulness ajuda-nos a perceber e aceitar esta ordem natural. Ajudando-nos a observar exatamente como é que criamos a nossa própria angustia e stress, a prática da mindfulness ensina-nos a desapegar-nos do hábito da dor emocional e substitui-la por hábitos mais adequados.

A prática da Atenção Plena pode ser assim resumida: sustentar a atenção, intencionalmente, no momento presente, sem julgar o que aparece na consciência.

A Atenção Plena envolve duas componentes. A primeira é adotar, na experiência, uma atitude particular de curiosidade, abertura e aceitação ao que surge na consciência. A segunda é a ‘Auto-Regulação da Atenção’, que tem como finalidade aumentar o reconhecimento dos eventos mentais daquele momento. Regula-se o foco da atenção para se observar as mudanças nos pensamentos, sentimentos e sensações, momento a momento. Isso conduz a uma sensação de estar presente e atento à experiência. Para se conseguir esse estado é necessário:

Sustentar a atenção por um período prolongado de tempo em algum foco, como a respiração. Mudar o foco. Detectar e reconhecer os estímulos que surgem na consciência, como um pensamento, sentimento ou sensação física. Retornar ao foco. Esse movimento de reconhecer o estímulo e retornar incessantemente ao foco é a essência da meditação.

sábado, 27 de abril de 2013

A FELICIDADE É POSSÍVEL MAS É OPCIONAL.....







Já alguma vez se perguntou, “Porque é que a vida parece ser tão difícil?” Eu penso nisso muitas vezes. Comparada com os vastos seis biliões de pessoas no planeta, provavelmente a minha vida até tem sido fácil. Bons pais, abrigo e boa comida, nenhuma doença problemática até à data, trabalho e realização pessoal, bons amigos. Ainda assim, quase todos os dias a minha mente gera alguns pensamentos subtis e outros não-tão-subtis de sofrimento emocional.


O sofrimento emocional expressa-se das mais variadas formas e feitios. Você pode preocupar-se com o futuro, ficar zangado ou triste, sentir-se culpado ou envergonhado, ficar chateado por estar com dores, ou simplesmente sentir-se aborrecido ou stressado. Por vezes este sofrimento é bastante subtil, “Não me sinto bem”, “Estou sem sorte.” Outras vezes somos apanhados nas malhas da ansiedade, depressão, vício, dor, sintomas relacionados com o stress, que é praticamente impossível funcionarmos e levarmos a nossa vida para a frente. A grande maioria do tempo, para alguns de nós, ser-se humano não é fácil.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

As pessoas interpreta a vida do jeito que quer...

As pessoas dizem o que é certo e errado e pensa da forma o que bem entende qualquer coisa que aconteça.

o que é certo para você? Pode ser errado ao outro

O que é errado? Pode ser o certo.

Alguém uma vez me falou que o maior defeito da humanidade e que somos egoístas e orgulhosos.

E parando para pensar é a pura verdade.

O ser humano é egoísta ele só entende o que convêm a ele, pode ser o certo que esta sendo dito ele vai entender

é errado ou o certo também mas vai entender o que quer entender independe-te se esta certo ou errado.

E eu entendo assim que independente do que for dito ou não se é certo ou errado quem sou eu para jugar algo?

quem sou eu para repudiar o meu próximo?

¨ Ama te o próximo como ama a ti mesmo "


" Amar a Deus sobre todas as coisas"

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A vida

A vida é uma grande facudade.
Ao nascer está matriculado, durante ao decorrer dela aprendi todos os dias.
E quando morrer está pronto para pôs graduação.

domingo, 21 de abril de 2013

PRATIQUE A AUTOCOMPAIXÃO

A autocompaixão não tem propriamente a ver com ter pena de nós mesmos. O frase que melhor descreve este conceito é: ”uma maneira mais saudável de relacionar-se consigo mesmo.” E isso é exatamente o que é. Como tenho vindo a explicar, é realmente necessário muita dedicação, esforço e treino para mudar pensamentos. E, não podemos evitar ter determinados pensamentos e sentimentos, quando estes surgem. Mas podemos mudar o modo como reagimos a esses pensamento e sentimentos. A grande maioria de nós fomos ensinados que alguns dos nossos sentimentos são sinais de fraqueza, que devem ser escondidos dos outros a qualquer custo. Esse tipo de conceito está absolutamente errado. Alguns autores, como o Dr. Brene Brown, fornecem-nos um convincente argumento baseado na investigação, que nos diz que expressar a nossa vulnerabilidade pode ser uma fonte de força e confiança, se devidamente gerida.


A vulnerabilidade soa como verdade e sente-se como coragem. Verdade e coragem não são sempre confortáveis, mas elas nunca são fraqueza. - Bréne Brown


Quando julgamos os nossos sentimentos, perdemos o contato com os benefícios desses sentimentos. Como referi anteriormente, os pensamentos e sentimentos negativos são valiosas fontes de informação sobre as nossas reacções aos acontecimentos nas nossas vidas, e eles podem dizer-nos o que é mais significativo e importante para nós. por exemplo, algumas emoções desagradáveis são sinais que nos dizem para alcançar conforto ou que devemos tirar um tempo para descansar e repor a nossa energia. Ao invés de criticar a nós mesmos, podemos aprender novas formas de apoiar-nos no nosso sofrimento. Falei deste assunto, no artigo: A verdadeira força está em compreender e aceitar a dor emocional.


Nos momentos de aflição, angustia, desesperança, que nos fazem despoletar apreciações negativas acerca da nossa vida e provavelmente de nós mesmos, é importante relembrar-nos que nós somos seres humanos sensíveis. E, que essa sensibilidade se expressa através dos sentimentos negativos, que consequentemente, caso não consigamos fazer o exercício de desapego, conduzem-nos a pensamentos incapacitantes. Com este conhecimento em mente, importa levá-lo em consideração e relembrar a nós mesmos que somos humanos, e como tal, sentimos a vida, nos bons e nos maus momentos. Apoie-se a você mesmo. Aguente firme o seu desespero, sem autodepreciações. Invista em si mesmo, seja o seu maior aliado. Seja compassivo com a sua dor, dificuldades e angústias.

sábado, 20 de abril de 2013

TREINE A MENTE PARA ESTRUTURAR NOVAS LIGAÇÕES NEURONAIS


Há um velho e sábio ditado: “Nós somos o que fazemos repetidamente.” No seguimento deste raciocínio, eu gostaria de acrescentar “Nós tornamo-nos naquilo que repetidamente pensamos.” Ao longo do tempo, os nossos padrões de pensamento vão ficando gravados no nosso cérebro, mais propriamente nos bilhões de neurónios, conectando-se juntos, em padrões único que se enraízam. Quando certos caminhos cerebrais (conexões neuronais) entre diferentes componentes ou ideias, quando frequentemente repetidos, os neurónios começam a “disparar” transmitindo informações numa rápida sequência, interligado-se uns com os outros. Uma vez que um primeiro pensamento seja iniciado, toda a sequência é ativada.

O piloto automático é ótimo para dirigir um carro, mas não tão bom para o ótimo funcionamento emocional. Por exemplo, você pode ter profundos medos de se aproximar de pessoas, porque poderá ter sido maltratado quando criança. Para aprender a amar, é preciso tomar consciência de toda a sequência negativa e como ela deturpou as suas percepções, rotular essas reações como pertencentes ao passado, e reorientar a sua mente na experiência do momento presente.


Aprofundei este assunto no artigo: Como dar um novo significado aos acontecimentos passados?

Com o tempo, você pode começar a mudar alguns dos seus padrões mentais negativos, através de uma elevada intenção consciente, ativando o córtex pré-frontal (o centro executivo, responsável pelo estabelecimento de metas, planejamento e execução das mesmas), que é capaz de influenciar os seus comportamentos e atitudes quando orientados pelos pensamentos positivos e construtivos escolhidos por você. Desta forma, a técnica é identificar os seus pensamentos, ficar ciente deles, perceber que não é os seus pensamentos, praticando o distanciamento e desapego, para que consiga posteriormente direcionar a sua atenção para outros pensamentos, atividades ou ações com o objetivo de restabelecer o equilíbrio emocional e autodomínio.


A saber: A capacidade de separar-se dos seus pensamentos negativos, perceber que pode criar outros de acordo com os seus objetivos, dirigindo a sua atenção intencionalmente de forma a promover os comportamentos e atitudes positivas e construtivas, beneficia a autodisciplina, colocando-o no caminho da mestria.

OBSERVE A SUA PRÓPRIA MENTE


O ditado “Conhece o teu inimigo.” também é aplicável na nossa relação com a nossa própria mente. Assim como um bom líder gasta algum do seu tempo visitando os vários departamentos, para conhecer os funcionários, também nós temos de dedicar tempo para conhecer como a nossa mente trabalha na nossa relação com a vida. Chame isso de plena consciência, meditação, ou tempo de silêncio. O tempo gasto na observação da sua mente é tão importante quanto o tempo dedicado ao exercício físico. Por exemplo, quando você tenta focar a sua atenção no ritmo da sua respiração, ou sobre as árvores e flores quando você caminha na natureza, consegue fazê-lo sem distrações? Se sim ótimo, está no bom caminho para conseguir observar os seus próprios pensamentos e consequentemente distanciar-se deles. Ou pelo contrário, quando você tenta focar a sua atenção em algo, a sua mente vagueia por todo o lado, provavelmente trazendo preocupações antigas ou problemas não resolvidos? Neste caso, se não for controlada, pode levá-lo para fora da tranquilidade do momento presente, numa espiral de preocupação, medo e julgamento.

A prática da mindfulness (atenção plena) envolve não apenas perceber para onde a sua mente vai quando divaga, mas também trazê-la suavemente de volta para o foco na respiração, no ato de comer, andar, amar, ou de trabalho. Quando você faz isso várias vezes ao longo dos dias ou meses, você começa a treinar a sua capacidade de dirigir a sua atenção de forma intencional para onde quer. Com a melhoria deste processo você começa a saber quando a sua mente está a emitir pensamentos prejudiciais, guiando-a posteriormente de acordo com a sua intenção. Quando você evolui na observação dos seus pensamentos, e consequentemente dos seus estados internos, fica preparado para regulá-los até ao ponto de equilibrio necessário para gerar outros pensamentos que melhor se adequem aos objetivos pretendidos.


Esclarecimento: Praticar a mindfulness (atenção plena) significa prestar atenção mais cuidada de uma forma particular. É a habilidade de tomarmos consciência de estarmos no momento presente. No estado de atenção plena temos a noção do que acontece exteriormente a nós, e também no nosso interior. Os estímulos chegam-nos através de um expectro alargado de inputs, olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, até a nossa própria mente. No estado de atenção plena, ficamos cientes daquilo que estamos a receber através da nossa capacidade de ver, ouvir, cheirar, provar, sentir, ou pensar, está acontecendo no presente, no momento presente.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ENTENDA QUE OS SEUS PENSAMENTOS SÃO APENAS PENSAMENTOS


Não conseguimos ver a nossa mente. Como tal, também não conseguimos ver a grande maioria dos nossos pensamentos. Mas, na grande maioria das vezes pensamos que somos os nossos pensamentos, unimo-nos e fundimo-nos a eles. Nesse exato momento, ao dar-se a fusão, caso os pensamentos sejam negativos, depreciativos e incapacitantes, podemos criar um problema a nós mesmos. Num estado de fusão com os pensamentos e sentimentos, dá-se a unificação, e passamos a aceitar esses mesmos pensamentos ou sentimentos como uma verdade absoluta, como sendo nós mesmos.


Por exemplo: “Eu estou pensando que sou um fracasso e chato, caramba, eu devo ser um fracasso e chato.”

Este tipo de lógica simplista parece prevalecer, porque não podemos ver as nossas próprias mentes, por isso temos dificuldade em desapegar-nos dos nossos pensamentos (ficar fora de nós mesmos) e obter uma perspetiva objetiva do ponto de vista do observador.

Na realidade, os nossos pensamentos são eventos mentais, influenciados pelos nossos humores, sensações de fome ou de cansaço, saúde física, hormonas, o sexo, o clima, o que assistimos na TV ontem à noite, o que comemos ao jantar, o que aprendemos como crianças, e assim por diante. Eles são como hábitos mentais. E, como todos os hábitos, os nossos pensamentos podem ser saudáveis ou não, servir-nos ou não, facilitar-nos a vida ou não. Assim, como não podemos levantar-nos do sofá e, sem treino irmos de imediato correr uma maratona, também não podemos magicamente desligar os nossos padrões mentais de pensamentos negativos, sem prática repetida e esforço considerável.

FAÇA AS PAZES COM A SUA MENTE


Você pode não gostar de algumas mensagens que a sua mente cria ou da forma que isso influencia as suas ações. Na verdade, toda a negatividade pode ser francamente irritante, às vezes. Mas o fato é, que a sua mente faz parte de você, você está preso a ela, e não pode eliminá-la (e ainda bem). Os pensamentos negativos irão sempre aparecer na sua mente. No entanto, você pode abandonar o seu diálogo autocrítico que promove a negatividade. Aprofundei este assunto no artigo: Capacite-se e desafie o seu diálogo interno autocrítico. Ou seja, ter pensamentos negativos não tem necessariamente de conduzir-nos à negatividade. Aprofundei este assunto no artigo: Abandone a negatividade, acabe com o diálogo autocrítico.

Aceitar que os pensamentos e sentimentos negativos se irão fazer notar, e que não conseguimos impedir que nos apareçam na mente e no corpo, permite-nos fazer as pazes com a nossa mente. Assimilar e levar em consideração este conceito impele-nos a focar a nossa atenção nas ações que nos permitem aproximar-nos dos objetivos pretendidos, sem que se desenvolvam conflitos internos.
A reter: Não temos necessariamente que gostar dos pensamentos negativos ou concordar com eles, apenas temos que tomar a decisão de temporariamente prestar-lhes atenção, para depois dirigimos o foco para outros pensamentos ou ações que nos sirvam de forma construtiva.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

OUÇA E RECONHEÇA


Por vezes as mensagens que a nossa mente emite para nós mesmos podem ser cortantes, desagradáveis e penosas. É no exato momento que você ganha consciência dessas mensagens que pode fazer algo de positivo, revertendo-as. Assim sendo, é importante que não as considere como uma crítica negativa ou como uma forma de mandar-se abaixo ou punir-se. Em seguida, deve aceitar essa voz silenciosa, e interpretá-la como informação, como uma chamada de atenção, que poder dizer-lhe: “Atenção as coisas não estão a correr como pretendido.” Sinta-se grato pela sua mente estar a contribuir com informação que pode impedi-lo de fazer alguma asneira. Por exemplo, “Obrigado, ainda bem que a minha mente me deu um alerta, lembrando-me que se eu não conseguir fazer mais vendas, posso ser demitido.” Ou “Obrigado por me dizeres que se eu continuar a ter a mesma atitude posso ficar para sempre sozinho e nunca encontrar o amor e ter uma família“.

Com o tipo de mensagens que a mente envia para a nossa consciência, se percebermos que isso é informação em forma de incómodo e de alerta, podemos passar à ação, e fazer algo que permita aumentar a probabilidade de sermos bem sucedidos. Saber ouvir e reconhecer as preocupações momentâneas da própria mente, é um passo importante para ficar ciente acerca dos assuntos para onde deveremos dirigir a nossa atenção.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Pratique a autodisciplina sendo mestre de você mesmo.



Quando os pensamentos negativos nos invadem a mente, quando queremos fazer uma coisa e acabamos fazendo outra, ou quando queremos deixar de nos preocupar sobre determinado assunto, conseguir ter controle sobre a mente seria o melhor que nos poderia acontecer. Provavelmente é um desejo que pontualmente lhe passa pela mente. Quero dizer-lhe que até determinado ponto isso pode ser possível. Com disciplina e treino sobre a capacidade de foco, de atenção e de decisão sobre que pensamentos criar na mente é possível vir a ser mestre de você mesmo. Saber direcionar a atenção para onde ela mais importa estar, é o caminho que permite alcançar autodomínio, confiança e conhecimento sobre você mesmo.




Tenha sempre pensamentos positivos, porque atrai coisas positivas e se pensar de outra forma como se foce sempre dar tudo errado ou que você cometeu um erro muito grande no passado não fique se remoendo viva o presente e pense um pouco no seu futuro.
Lembre do que você fez de bom.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Nunca esqueça da criança que existe em você.

“(…) Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” – Antoine de Saint-Exupéry

” O pequeno príncipe tinha, sobre as coisas sérias, ideias muito diferentes do que pensavam as pessoas grandes”
O desenho

Quem são os adultos? Quem são as crianças?
O primeiro desenho do nosso piloto de aviões foi uma jiboia fechada: uma jiboia engolindo um elefante. Ele mostrava aos adultos, mas ninguém o compreendia. Diziam que o desenho se parecia com um ‘chapéu’. Tentou exemplificar desenhando jiboias abertas, mas não obteve sucesso! Os adultos não compreendiam as crianças, pois estavam muito ocupados com outros assuntos.

Tome cuidado para não perde a criança que a em ti, pois umas das
melhores coisas da vida é quando somos crianças inocentes, pois somos capaz de conquista o mundo.
Um mundo que é só nosso e sonhos maravilhosos.
É nessesario quando somos pessoas grandes não esquecer dos nossos sonhos e nosso mundo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Musica que levo sempre comigo...

Morada
Forfun

Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto à todas as outras coisas as quais
Admiro e converso
Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não-possuir
Se encontram a paz e a calma
E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros
Pra seguir
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivovídeos.
 

Musica é um ótimo meio de se calmar, é com as músicas que me calmo que toca minha alma e tenho vibrações boas.
Tenho certeza que muitas pessoas fazem isso também e se você nunca tentou....
Tente e vai ver como é você para.de pensar um pouco e as notas chega toca seu coração como as letras fica na sua mente. co

sábado, 13 de abril de 2013

Filme Para Sempre

"Eu me comprometo a ajudá-lo a amar a vida, a sempre abraçá-lo com ternura, e ter a paciência que o amor exige. Para falar quando palavras forem necessárias, e compartilhar o silêncio quando não forem. E viver no calor do seu coração, e sempre chamar de lar."

"Eu me comprometo a amá-la seriamente, em todas suas formas. Agora e para sempre. Prometo que nunca vou esquecer que esse é um amor para toda a vida. E sempre sabendo na parte mais profunda da minha alma, que não importa que desafios venham a nos separar, sempre encontraremos um caminho de volta para o outro."



"Tenho uma teoria. A minha teoria é sobre momentos. Momentos de impacto. Minha teoria é que esses momentos de impactos, esses flashs de realidade que nos reviram, acabam definindo quem somos. O fato é... Cada um de nós é a soma dos momentos que já tivemos. E de todas as pessoas que já conhecemos. E são esses momentos que se tornam nossa história. Como nossas músicas favoritas de lembranças que tocamos em nossa mente várias vezes. Essa é minha teoria. Que esses momentos de impacto definem quem somos. Mas o que eu nunca considerei... E se um dia você não lembrasse mais de nenhum? Um momento de impacto tem a capacidade de mudar, tem efeitos bem além do que podemos imaginar. Em alguns, algumas partículas batendo nas outras, deixando-as mais unidas que antes, enquanto mandam outras pra grandes desafios, indo para onde nunca achou que elas iriam. Essa é a questão sobre momentos assim. Não pode nem tentar controlar como irão te afetar. Tem que deixar que as partículas se colidam. E esperar até a próxima colisão".




PARA SEMPRE
Inspirado em eventos reais.Trama:
“Um acidente de carro coloca Paige (Rachel McAdams) em coma e quando ela acorda com uma forte perda de memória, seu marido Leo (Channing Tatum) luta para conquistar seu coração novamente.”

sexta-feira, 12 de abril de 2013

7 FORMAS PARA SIMPLIFICAR SUA VIDA

Considero o otmismo uma forma de pensamento virada para o êxito. Este tipo de pensamento nem sempre nos conduz à solução desejada. No entanto, na sua raiz está o desejo de encontar soluções, perspetivar caminhos, abrir horizontes. Não é apenas olhar para o lado bom e positivo das coisas ou da vida. Comporta igualmente a capacidade de olhar para os cenários negativos, mas sempre com uma perspetiva de encontrar recursos que possam potenciar os resultados desejados. O otimismo é absolutamente essencial para a obtenção de sucesso, atender e superar metas, e para o sentimento de realização. Esta forma construtiva de pensar a vida ajuda-nos a lidar com a mudança inesperada, preocupações e stress, e desapontamentos inevitáveis. O otimismo ajuda-nos a aprender com os erros, em vez de nos sentirmos derrotados por eles.

Por isso postei 7 coisas a fazer para melhorar, sinceramente não fazia isso mas quando comecei a ler e pensar dessa forma me ajudo muito.
E cada fez melhora mais minha vida indico a todos.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

7. CUIDE DO SEU CORPO

Um corpo saudável ajuda a gerar pensamentos e emoções positivas. Manter um estado de otimismo é mais fácil quando você se sente bem. Fatores que interferem com a sua capacidade de moderar um bom humor e energia positiva incluem: falta de sono, energia esgotada, má alimentação, e muito pouco exercício. Se você tem metas significativas a atingir, prepare-se para elas, não necessariamente como um atleta, mas com a capacidade física necessária para sentir níveis de energia elevados. Para Promover um ótimo desempenho e um bom foco mental, é de extrema importância ter uma abordagem abrangente que considera o descanso físico, saúde mental, gestão de stress, ter uma alimentação adequada e exercício físico regular.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

6. IDENTIFIQUE OS OBSTÁCULOS AO SUCESSO

Que distrações ou obstáculos recorrentemente se opõem entre você e as suas metas?
É o seu horário de sono?
São os seus hábitos improdutivos? São pessoas negativas?
São alguns dos seus maus vícios? São as suas crenças negativas acerca de você mesmo?
Uma chave para alcançar o otimismo é fazer um progresso constante, que significa limitar as distrações.
Descobrir maneiras de evitar tentações prejudiciais na sua vida para conseguir mais facilmente desenvolver a autodisciplina a fim de seguir eficazmente as suas prioridades.

Identificar os obstáculos ao sucesso é de extrema importância por dois fatores primordiais:

1. Sinalizar os estímulos, situações, acontecimentos, ausência de competências, e todas as coisas que possam estar a sabotar os seus esforços, motivação e dedicação às ações que empreende.
2. Evita que se desmoralize, que se critique e que julgue não ter capacidades ou habilidades necessárias para levar a sua vida em frente

terça-feira, 9 de abril de 2013

5. RECONHEÇA OS SEUS PRÓPRIOS FEITOS

Tire alguns momentos todos os dias para fazer a pergunta, “O que eu fiz bem hoje?” Este simples gesto reforça o otimismo numa base regular. As suas respostas clarificam a situação real vivida, eventualmente, ajudam-no a desenvolver a autoconfiança, o que é extremamente importante para o sucesso. Caso a resposta seja negativa em alguns dos dias, o que acredito ser pouco provável, pois certamente acabará sempre por realizar algo de valor nas 24 horas do seu dia. Mas, caso esse dia possa ter sido catastrófico devido à ausência de realizações positivas, não desespere, acione o pensamento otimista. Torne-se otimista. Em seguida, perceba onde esteve menos bem, e depois perspetive um cenário em que se visualiza a ter ações que pudessem ter tido mais êxito. Grave isso na sua memória. Certamente o salto será positivo, pois acabou por aprender algo de valor para o futuro.

4. ENCONTRE O SEU TREINADOR INTERIOR

É natural ficarmos mais confiantes e ter um melhor desempenho quando temos alguém a incentivar-nos. No entanto, uma componente importante para ser bem sucedido nos seus objetivos é aprender a ser autoconsciente e responsável pelos seus resultados. Uma forma de reforçar essas características é evocando o treinador interior que se encontra alojado na sua mente. Caso não saiba ao certo como agir de forma confiante ou automotivar-se, utilize uma pessoa de referência como modelo. Essa pessoa pode ser alguém que o inspira e que você admira devido à forma come ele pensa e age. Quando confrontado com uma tarefa difícil, pergunte a si mesmo: “O que Fulano faria se tivesse dois relatórios para realizar e apenas 24 horas para completá-los? Ao elaborar a resposta colocando-se no ponto de vista do modelo escolhido, as ideias que lhe surgirem poderão funcionar como se fosse alguém a falar para você, só que neste caso será você mesmo, mas com uma atitude mais otimista.

A capacidade que você pode desenvolver para influenciar-se a si mesmo....

segunda-feira, 8 de abril de 2013

3. PROCURE UMA MELHORIA POSSÍVEL PARA A SITUAÇÃO ATUAL

Adquira o hábito de olhar para qualquer melhoria na situação atual como uma solução, não importa quão pequena possa ser. Por exemplo, a perda de meio quilo de peso corporal pode parecer ínfimo, quando o seu objetivo é perder dez quilos, mas é um movimento na direção certa. Perceber as pequenas mudanças positivas é um comportamento básico que ajuda-o a praticar o otimismo e o pensamento positivo. Ele orienta-o rumo ao sucesso.

2. FOQUE-SE NA SOLUÇÃO, E NÃO NO PROBLEMA

Se você está obcecado com um problema, alimentando a dúvida, ou sentimentos negativos, ao invés, reoriente o seu foco para a solução. Pergunte-se: “O que eu poderia fazer de diferente para melhor a situação?” Substituindo o pensamento focado no problema pelo pensamento focado na solução dá-lhe uma sensação de movimento para a frente, possibilidade, e esperança, que são exatamente as fundações do otimismo.

domingo, 7 de abril de 2013

1. VISUALIZE UM “FILME” DA SUA VIDA TODOS OS DIAS DURANTE 30 SEGUNDOS

Criar um filme imaginário da sua vida ideal. Inclua o máximo de detalhes específicos sobre como você se vê, como você se sente, onde você mora, o que você está fazendo, o que você realizou, e como é que a sua vida é. Durante 30 segundos, todos os dias, passe esse filme na sua mente. Pode definir um alerta no seu telefone para lembrá-lo. Este exercício simples de treinamento mental irá impulsionar o seu humor e transformar a maneira que você pensa sobre si mesmo, o seu potencial, e o seu futuro. Este tipo de exercício é bastante poderoso dado que promove a criação de cenários de êxito, mobilizando os recursos internos no sentido de se colocar num estado de espírito que possa suportar as imagens criadas. O nosso corpo reage às nossas imagens, pensamentos e palavras que criamos na nossa mente. Se forem cenários construtivos, positivos e animadores podem fazer disparar em nós emoções positivas que nos impulsionam para ações que promovem a obtenção dos resultados imaginados.

OTIMISMO

O otimismo não serve apenas para fazer-nos sentir mais feliz. Ele também nos da confiança,ajudando-nos a acreditar em nós mesmos e na nossa capacidade de chegar a uma solução....

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Um Manual de Sobrevivência “William Shakespeare”







“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e nem promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... e aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se um certo tempo para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, perceber que o seu melhor amigo e você podem fazer coisas ou nada e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa...

Por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos.

Aprende que as circunstancias e os ambientes têm influência sobre nós, mas só nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe onde esta indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita pratica.

Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que chute quando você cai, é uma das pessoas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que a mais de seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia que ela acreditasse nisso.

Aprende que quando esta com raiva têm o direito de estar com raiva, mais isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam mais simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isto.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante ser jardim e decore sua alma, ao invés de esperara que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe... Depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!”