BUSCAPÉ

terça-feira, 20 de outubro de 2015

VOCÊ É O PRINCIPAL CRIADOR DA SUA REALIDADE!

Às vezes é difícil ver o lado positivo da vida quando você se sente decepcionado ou quando um acontecimento o deixa profundamente abatido e a sentir-se desesperançado. Você quer sentir-se otimista, mas simplesmente não consegue ver como a vida poderia mudar ou o que poderia tornar as coisas melhores. Este é um momento perfeito para deixar perceber que você é o principal criador da sua vida. A ideia de ser o criador da sua vida, é você aceitar onde está no momento presente, mas também dar-lhe uma abertura para reconhecer que as coisas sempre mudam e que você pode contribuir muito para alcançar o que deseja.
Com o tempo, você entende o conceito: “Tudo muda a todo o momento, mas você é o principal criador da sua vida“. Ou seja, qualquer situação menos boa que você enfrente, certamente irá sentir tristeza, mas como você sabe que tudo isso não é permanente, abre espaço para aceitar a sua tristeza e igualmente o estado ou situação em que se encontra. Você permite a si mesmo ficar triste sem drama, porque sabe que não vai ficar preso nesse lugar menos bom. Ao tomar consciência que você é o criador da sua vida, abre uma porta para a esperança de que poderá partir para um novo desafio quando se sentir pronto. 
Enquanto conversava com o meu cliente, ele começou a assimilar a ideia da mudança e de ser o criador da sua vida, ao poucos sentiu-se aliviado e, na verdade, um pouco mais feliz. Reconhecendo que a sua vida mudaria novamente, permitiu-lhe sentir esperança e perceber que não estava condenado a ficar preso na sua tristeza. Com o tempo, e com mais algumas sessões de terapia, ele viu que existiam muitos caminhos que poderiam levá-lo a um novo lugar. Talvez ele encontre uma relação duradoura.  Talvez ele consiga criar uma nova oportunidade para o seu negócio.
Então, hoje, se você está a sentir-se triste ou ansioso com alguma coisa, perceba o que mudou, mas igualmente o que você pode mudar e criar para ajudá-lo a sentir-se melhor. Basta aceitar que tudo muda a todo o momento, mas que você é o principal criador daquilo que quer mudar para melhor. Esta ideia abre a sua mente para novas possibilidades. Não importa quão pequena a abertura seja, ao longo do tempo talvez isso vá iluminar o seu caminho para a esperança e para todas as possibilidades que a vida pode oferecer.
“A mudança é inevitável, mas você é o principal criador das suas mudanças futuras.”
Leia mais.
http://www.escolapsicologia.com/como-posso-ser-mais-positivo-na-minha-vida/

terça-feira, 7 de julho de 2015

USE A MINDFULNESS PARA MELHORAR O SEU ESTADO DE ESPÍRITO

A Mindfulness é uma prática central na meditação budista, ao mesmo tempo, sendo encontrado em uma série de tradições filosóficas e espirituais na Europa. Alguns acreditam que isso acontece porque mindfulness é uma capacidade inerente a todo o ser humano. A atual noção psicológica ocidental da mindfulness é definido pelo Dr. Jon Kabat-Zinn, como sendo a habilidade de trazer intencionalmente a consciência para a experiência presente, momento a momento, com uma atitude de abertura e aceitação. Simplificando, é viver no aqui e agora. A prática da mindfulness tornou-se de extrema importância na área da psicologia, sendo incluída em algumas abordagens terapêuticas, como aquela que pratico, de nome: Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT em Inglês). É uma intervenção de curto prazo que pode ser utilizado na psicoterapia. Esta terapia combina os princípios da Atenção Plena (Mindfulness) com técnicas de motivação e mudança de comportamento. Esta terapia psicológica pode ajudá-lo a sair de ciclos de pensamento negativo, aceitar o que você não pode controlar, parar de fugir da dor, e ser mais capaz de tolerar o risco, a falha e a incerteza para colher os frutos de uma vida  significativa.

O QUE É A MINDFULNESS E COMO PRATICAR?

Mindfulness pode ser considerado uma prática onde expressamos uma consciência compassiva conosco e com os outros, aceitando as nossas experiências de vida, as internas e as externas. Praticar mindfulness é uma forma de sintonizar-se com a nossa experiência de forma abrangente, usando todos os sentidos. Por exemplo, na prática de caminhar atento, comece por perceber qual a sensação que obtém quando observa o seu corpo numa posição ereta. Observe se você está igualmente equilibrado em ambos os pés, ou se sente alguma dor ou formigamento nas pernas, costas ou ombros. Sinta os pés nos seus sapatos ou as mãos ao lado do seu corpo. Na posição de parado, mude o seu peso de um pé para outro, como se fosse começar a caminhar. Você pode dizer para si mesmo: “Elevação, movimentação e colocação“, à medida que vai movendo o seu pé para a frente e dar um passo. Desacelere a velocidade dos movimentos de modo que você possa sentir cada movimento individualmente.
Durante este processo, aceite sem julgamento quaisquer pensamentos ou sentimentos que surgirem. Você pode sentir-se entediado, especialmente quando compara o ritmo da caminhada com aquele que usualmente você se move. Pensamentos como: “Que perda de tempo!” podem surgir, ou talvez você comece a planejar o que fazer a seguir. Observe esses pensamentos, e coloque a sua atenção de volta para as sensações do corpo, elevação, movimentação e colocação dos seus pés. Tente adotar uma “mentalidade de principiante” ou uma nova perspectiva sobre a experiência de caminhar. Imagine que está tomando os seus primeiros passos como uma criança ou como se tivesse acabado de cicatrizar de uma perna quebrada. Talvez note o cheiro do ar ou a sensação de temperatura em seus braços e face, se isso acontecer, observe essa experiência por breves momentos e retorne a sua atenção para a sensação de caminhar. Assim você treina a capacidade de voltar a sua atenção consciente para onde deseja que ela se mantenha.
Como caminhar dessa maneira diferente difere da maneira em que você geralmente caminha? Abrandar e sintonizar-se com o seu corpo e mente pode ser uma experiência profundamente restauradora. Observe como se sente ao trazer todo o seu ser e essência para o momento presente, e fique consciente disso. Provavelmente já experimentou momentos como este, por exemplo, quando você está completamente conectado com o seu filho, quando fala com um amigo, quando desfruta completamente de uma refeição, ou lê um livro. Quando abrandar e usar todos os seus sentidos para entrar em sintonia com o momento presente, você poderá abrir-se para novas formas de sentir e pensar.
Por Miguel Lucas em Saúde e Bem-Estar
“Entre o estímulo e a resposta, existe um espaço. Nesse espaço está a nossa liberdade e poder de escolher a nossa resposta. Na nossa resposta reside o nosso crescimento e liberdade.” – Victor Frankl

sábado, 21 de março de 2015

VOCÊ QUER DAR UM EMPURRÃO NA SUA VIDA?

A vida nem sempre avança de acordo com aquilo que pretendemos. Muitos podem ser os acontecimentos que nos mandam abaixo, que nos deprimem ou nos deixam ansiosos e com isso instalar-se a desesperança. Quero dizer-lhe que se você está a passar por momentos difíceis, e o sofrimento emocional tem vindo a ser uma constante, o alívio é possível. Ainda que nem todo o abatimento possa ser suprimido, se conseguirmos manter uma atitude positiva e uma perspectiva otimista, por certo, o alívio será maior. A nossa vida é suportada pelos nossos pensamentos. A forma como organizamos o nosso raciocínio influencia fortemente a forma como agimos e as ações que tomamos na nossa vida. É como base nesta ideia que apresento alguns conceitos a ter em consideração na hora de você necessitar de dar um empurrão na sua vida.

LEMBRE-SE DA SUA FORÇA

Quando você está a sentir-se para baixo, perceba a relação que existe com os acontecimentos da sua vida, certamente tem uma razão de ser. O que esse abatimento diz acerca daquilo que você valoriza, das suas expectativas, daquilo a que dá significado, das suas necessidades e frustrações? Aceda a esse conhecimento acerca de si mesmo e da sua situação de vida. Entenda que você não é o seu abatimento, que ele se faz sentir em forma de emoção, e que você tem de fazer o trabalho de tradução dessa informação. Celebre esse fato. Depois acione a sua capacidade de melhorar o seu humor, lembre-se da sua força, das coisas boas que permanecem na sua vida. Isso não resolve o seu problema, mas coloca-o num estado de espírito capacitador. Envolvido nesse espírito caminhe para onde pretende chegar, alcançar ou conquistar.

VOCÊ NÃO NECESSITA DE TER TUDO O QUE PRETENDE PARA SER FELIZ

Quando focamos a nossa felicidade no futuro, em algo que queremos alcançar para sermos verdadeiramente felizes, podemos entrar num caminho tortuoso e miserável. “Só vou ser feliz quando tiver a casa dos meus sonhos.” Neste exemplo, a pessoa faz uma afirmação absolutista ancorada a um objetivo específico, colocando todas as outras áreas da sua vida em segundo plano. Coloca um filtro extremamente redutor, quer em termos temporais, quer em termos de outros objetivos alcançados ou prazeres experienciados. Nesse meio tempo, é usual a pessoa sentir-se miserável porque a casa onde vive não cumpre os padrões pretendidos. Se este tipo de pensamento for sendo aplicado ao longo do tempo e generalizado a outros objetivos que a pessoa se proponha, a obsessão instala-se e a felicidade é afetada negativamente.
Cuidado com este ciclo de pensamento a que podemos chamar de armadilha da felicidade. Mesmo que a pessoa atinja os seus objetivos, por exemplo, compre a casa dos seus sonhos ou ganhe mais dinheiro, rapidamente se propõe a outros objetivos e encontrará novos motivos para continuar infeliz e a sentir-se miserável. Ainda que seja saudável e benéfico traçar objetivos e propor-nos a novos desafios que possam gerar bem-estar e contribuir para a nossa felicidade, é contraproducente colocar a totalidade da nossa satisfação de vida na obtenção de um resultado específico.

DEIXE DE FOCAR A SUA ATENÇÃO APENAS NAQUILO QUE VAI MAL

Aquilo em que focamos a nossa atenção expande-se. Se você desenvolveu um filtro demasiado afunilado para tudo o que possa estar mal, para os erros e fracassos, para os seus e os dos outros, certamente está a ser alvo de estímulos negativos. Não quero passar a mensagem que não devemos prestar atenção para aquilo que não está bem na nossa vida, ou que não devemos analisar os erros que cometemos. Ter consciência do que acontece de negativo na nossa vida pode ser vantajoso. No entanto, não deveremos ficar presos apenas nos cenários negativos. O que importa fazer é analisar o que precisa de ser melhorado, reparado ou aprendido e depois orientar a atenção e recursos para a construção de uma solução. Ficar a ruminar nos erros ou nas coisas ruins, alimentar tudo isso e desenvolver uma crítica negativa destruidora, nada de bom trás à pessoa que desenvolve essa forma perniciosa de olhar a vida.
 Nova Vida

LIBERTE-SE DA AUTOCRÍTICA NEGATIVA

Esta é uma armadilha que é fácil cair, porque nós facilmente associamos o nosso comportamento com a nossa identidade pessoal. Na posse de alguns comportamentos que nos podem ter conduzido à situação crítica, e exacerbado pelos sentimentos negativos presentes, tendemos a construir um diálogo interno autocrítico. A autossabotagem promove o stress e este não só corrói os nossos recursos emocionais, como também tem uma influência negativa sobre a forma como nos conduzimos e a maneira como reagimos aos outros e até mesmo aos nossos comportamentos e ações. Se quando nos encontramos numa fase critica da nossa vida queremos que os outros nos deem o benefício da dúvida e resistam à tentação de nos julgar, não devemos estar dispostos a fazer o mesmo?
Monitorize o seu diálogo interno, não se deixe ser demasiado duro consigo. Seja o seu principal aliado. Tente não culpabilizar-se, mas sim responsabilizar-se pelas ações que possam melhorar o estado em que se encontra. Se a sua voz crítica negativa ecoa na sua cabeça, orientando os seus pensamentos de forma destrutiva promovendo sentimentos negativos, certamente não o ajudará em nada. É primordial que reoriente essa voz, de forma a que o possa capacitar para a ação. E igualmente para a procura de soluções que possam fazer com que se sinta melhor.

NÃO FIQUE PRESO NO SEU PASSADO

Muitas das coisas que estão na origem do nosso sofrimento emocional não são visíveis a olho nu. Mágoas e cicatrizes invisíveis oriundas de decepções acerca de nós mesmos e dos outros podem levar a questionarmos as escolhas passadas, fazendo questões como: “porquê”, “Porque não”, “Porque é que eu não”, e “Se pelo menos”, “Estas coisas só acontecem comigo.” Apesar do fato de percebermos que nada pode mudar o passado (os acontecimentos vividos), às vezes parece quase impossível “ultrapassar” esses sentimentos dolorosos de oportunidades perdidas, chances falhadas, escolhas ruins, amizades e relacionamentos quebrados e irrecuperáveis​​. O profundo sentimento de perdas e desilusões, promovem a dúvida acerca das capacidades para superar o problema.
Ainda que não seja possível mudar e/ou apagar os acontecimentos dolorosos vividos no passado, é possível reinterpretar a dor e a perda de forma a libertarmo-nos da mágoa. Apesar de não podermos alterar o que aconteceu, é possível reinterpretar esses acontecimentos de forma a que possamos aceitá-los, percebê-los e superá-los. Ao entrar neste processo de superação de situações consideradas traumáticas ou angustiantes, você deixa de ser refém do seu passado menos bem conseguido.

MUDE O QUE PRECISA DE SER MUDADO

Ganhar uma noção clara do que se quer mudar é o primeiro passo a ser dado. Quer mudar um hábito de vida que tem vindo a comprovar-se como prejudicial? Quer mudar a sua forma de relacionar-se com o seu parceiro? Quer deixar de fumar? Quer passar a fazer reciclagem do lixo? Quer passar a estudar um pouco todos os dias? Quer iniciar uma poupança? Primeiro certifique-se do que pretende mudar. Em seguida questione-se acerca das razões que o levam a querer mudar. Qual o significado que essa mudança vai ter na sua vida, no seu dia a dia, na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo? Quem vai beneficiar? Você, a sua família, os seus amigos, o seu vizinho, o seu patrão, a comunidade?
Para que a mudança possa ser efetiva e duradoura, fique bem ciente dos seus motivos, eles são um forte gatilho para a ação. Saber os motivos da sua mudança irá alimentar a sua atitude e impulsionam-no a fazer coisas que facilitam a obtenção daquilo que deseja alcançar.

PROMOVA A SUA MOTIVAÇÃO

Como referi anteriormente, saber os motivos pelos quais pretende fazer a sua mudança é um fator preponderante no caminho do sucesso. Quando nos sentimos desmotivados, sentimos menos energia, sentimos menos conexão ao objetivo traçado. Podemos até mesmo sentir dúvidas se conseguiremos alcançar aquilo a que nos propusemos. Evidentemente que num estado psicológico abatido ficamos numa situação desvantajosa. Se no seu caminho de mudança se debate com a desmotivação, pare. Pare tudo por momentos. Pare o tempo suficiente para reavaliar os seus motivos, consciencialize-se do que quer mudar, porque quer mudar e quando quer, refresque a sua memória, visualize os seus motivos e o quão pretende alcançar o resultado que a sua mudança irá proporcionar.

FAÇA VALER O SEU QUERER

Imagine, idealize e perspective o seu querer,
Lapide-o, passe-o a pano, dê-lhe lustre,
Olhe para o seu querer, e perceba que foi forjado nos seus valores, objetivos e significados de vida mais profundos,
Não é um querer qualquer, não me refiro ao querer ter isto ou aquilo,
Refiro-me ao querer seguir as suas palavras,
Querer seguir a educação que teve, e se esta não lhe serve, querer melhorá-la,
Se quer ser mais compassivo, mais empático e simpático, seja,
Faça valer o ser querer, sempre que quiser ser mais otimista,
sempre que quiser olhar o lado bom da vida, olhe,
Sempre que quiser mudar a sua opinião, porque aprendeu com a sua experiência, mude,
Se que ser melhor humorado, ser mais contente e construtivo nas suas palavras, seja,
Faça valer o seu querer quando quiser apoiar a sua opinião, quando quiser rumar contra a maré, quando quiser dizer não ao preconceito,
Quando quiser dizer sim à igualdade de género,
Quando quiser dizer não ao racismo,
Quando quiser dizer “gosto de você,
Diga tudo isso com toda a sua convicção,
Diga porque você pode,
Você pode ser mais assertivo, mais carinhoso, mais recetivo às opiniões do outros,
Claro que você pode, se você quiser fazer valer o seu querer,
Você pode melhorar o seu estado abatido, a sua desesperança e falta de motivação,
Sim pode, se fizer valer o seu querer,
Você, eu e os outros, somos todos “aquele” que pode, quando queremos fazer valer o nosso querer,
Queira aquilo que você quer e faça por isso.
http://www.escolapsicologia.com/voce-quer-dar-um-empurrao-na-sua-vida/