BUSCAPÉ
sábado, 20 de abril de 2013
OBSERVE A SUA PRÓPRIA MENTE
O ditado “Conhece o teu inimigo.” também é aplicável na nossa relação com a nossa própria mente. Assim como um bom líder gasta algum do seu tempo visitando os vários departamentos, para conhecer os funcionários, também nós temos de dedicar tempo para conhecer como a nossa mente trabalha na nossa relação com a vida. Chame isso de plena consciência, meditação, ou tempo de silêncio. O tempo gasto na observação da sua mente é tão importante quanto o tempo dedicado ao exercício físico. Por exemplo, quando você tenta focar a sua atenção no ritmo da sua respiração, ou sobre as árvores e flores quando você caminha na natureza, consegue fazê-lo sem distrações? Se sim ótimo, está no bom caminho para conseguir observar os seus próprios pensamentos e consequentemente distanciar-se deles. Ou pelo contrário, quando você tenta focar a sua atenção em algo, a sua mente vagueia por todo o lado, provavelmente trazendo preocupações antigas ou problemas não resolvidos? Neste caso, se não for controlada, pode levá-lo para fora da tranquilidade do momento presente, numa espiral de preocupação, medo e julgamento.
A prática da mindfulness (atenção plena) envolve não apenas perceber para onde a sua mente vai quando divaga, mas também trazê-la suavemente de volta para o foco na respiração, no ato de comer, andar, amar, ou de trabalho. Quando você faz isso várias vezes ao longo dos dias ou meses, você começa a treinar a sua capacidade de dirigir a sua atenção de forma intencional para onde quer. Com a melhoria deste processo você começa a saber quando a sua mente está a emitir pensamentos prejudiciais, guiando-a posteriormente de acordo com a sua intenção. Quando você evolui na observação dos seus pensamentos, e consequentemente dos seus estados internos, fica preparado para regulá-los até ao ponto de equilibrio necessário para gerar outros pensamentos que melhor se adequem aos objetivos pretendidos.
Esclarecimento: Praticar a mindfulness (atenção plena) significa prestar atenção mais cuidada de uma forma particular. É a habilidade de tomarmos consciência de estarmos no momento presente. No estado de atenção plena temos a noção do que acontece exteriormente a nós, e também no nosso interior. Os estímulos chegam-nos através de um expectro alargado de inputs, olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, até a nossa própria mente. No estado de atenção plena, ficamos cientes daquilo que estamos a receber através da nossa capacidade de ver, ouvir, cheirar, provar, sentir, ou pensar, está acontecendo no presente, no momento presente.
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